sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

PRÉVIA DE UM ANO NOVO...

Ano Novo, tempo novo, vida nova, um momento de confraternização universal e esperança, esperança esta, de adentrar em mais um ano de vida, de sonhos e realizações. Sonhar nem sempre é surreal, muitas vezes nossa força de vontade ultrapassa qualquer desafio afim de realizar conquistas, tudo que não foi póssivel neste ano passado, que seja transformado neste próximo ano, com exatidão e certeza de que o mesmo será concreto. 




Que a paz do ano novo esteja com você, durante o ano todo, todos os anos em sua alma e coração, que expresse sem olhar a quem e saiba que dividindo-a se multiplicará.

Paz e Bem!!! 

Produção visual: Thiago Aquino
Texto: Rafael Gomes

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

4º DOMINGO DO ADVENTO


O Evangelho neste domingo, está no relato de Lucas 1,39-45

39. Naqueles dias, Maria partiu apressadamente para a região montanhosa, dirigindo-se a uma cidade de Judá.
40. Ela entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel.
41. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou de alegria em seu ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo.
42. Com voz forte, ela exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!
43. Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me visitar?
44. Logo que a tua saudação ressoou nos meus ouvidos, o menino pulou de alegria no meu ventre.
45. Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!”.


Irmãos, e eis que se aproxima o dia do Salvador, o dia do nascimento do menino Deus, a representação terrena da Divindade, ou como diria um compositor cristão “o rosto humano de Deus”.

Nós católicos celebramos o 4º domingo do advento e, ao acendermos a última vela da coroa, lembramos de Maria, a menina mulher que ficou cheia do Espírito Santo, pronta para conceber Jesus, o nosso Cristo.

Durante todo o advento, durante os 4 domingos, nossas celebrações lembram fatos importantes que antecederam a chegada de Jesus e, através desses fatos, somos chamados a reflexão de atos necessários para nossa vida cristã.

Na primeira semana, somos chamados a preparar nossos corações, nossa “casa” espiritual deve estar cheia de esperança. É a espera nas promessas de Deus.

Na segunda semana, passamos a viver mais intensamente essas promessas. Somos chamados a refletir na vinda do Messias, na vinda do menino Deus. É tempo de conversão. E a liturgia a nós apresentada lembra isto intensamente, pois que passamos a ver a importância da figura de João, o Batista, que converteu e batizou milhares, anunciando com vigor a Vinda do Salvador. É tempo de reconciliação, de prepararmos mais um pouco nossos corações, agora focando no sacramento da confissão.

Na terceira semana, passamos a contemplar o “sim” de Maria. Representa a fé no Senhor, a fé que devemos ter. Crer não é ter fé. Fé é andar sob “as águas”, é atender prontamente o chamado de Deus e dizer “sim”. Maria que sempre esteve nos braços de Deus, preparada para tão importante momento, não hesitou e diante do anuncio de Deus feito pelo Anjo e falou “faça-se em mim a tua vontade”.

 

Neste quarto domingo, nesta semana em que celebraremos a grande festa do Senhor, a liturgia nos chama a nos doarmos. Nos chama a abrir nossos corações e irmos ao encontro do irmão necessitado em seu auxílio, levando nossos préstimos, nossa força.
O Evangelho deste domingo diz que Maria ao saber que sua prima iria também dar a luz a uma criança, e que já estava no adiantar de 6 meses de gestação, saiu depressa ao seu encontro. A prima de Maria já era de bastante idade quando deu a luz a João. Se uma gestação dessas aos nossos dias já é preocupante, imaginemos então naquela época, em uma cidadela sem recursos, somente o povo e suas orações. Maria então vai a outra cidade, atravessando montanhas. Mas o certo é que Maria não temeu a noite nem o dia, o frio ou calor do deserto, o fato de estar sozinha e, principalmente, se empenhar num trajeto que era por demais perigoso e lendo as escrituras sabemos que o era. Maria estava com Deus, ela estava cheia do Espírito Santo, e não se fez de rogada. Saiu logo ao encontro de Isabel e foi anunciar a boa-nova. “Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre”, disse Isabel a sua prima Maria quando esta chegou à sua casa.
Então, que neste 4º domingo nos espelhemos em Maria, levando auxilio aos necessitados, driblando dificuldades e vencendo desafios sem desistências.
Rafael Gomes.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A COROA DO ADVENTO

O que é?


A coroa do Advento é um sinal importante deste tempo que, como todo símbolo, nos fala forte através dos seus elementos: círculo, da luz, ramos e das ações simbólicas que a compõem. Pode ser feita de diversas formas, desde que mantenha os elementos essenciais. Algumas comunidades fazem coroas grandes, por causa do tamanho da assembléia, outras fazem a coroa no chão, outras com a base de metal ou de madeira. Isso tudo pode variar conforme as possibilidades, as necessidades e a criatividade da comunidade.



Elementos essenciais

1.A forma circular - Sem começo e sem fim. A circularidade está ligada à perfeição. O redondo cria harmonia, junta, une. Lembra ainda, para nós, que somos integrantes de um mundo circular onde o processo do universo e da vida é cíclico: o ciclo do ano, do tempo, o ir e vir da história, sempre marcado pela presença daquele que é a Luz do mundo.



2. As velas - Nos países do norte da Europa, durante o inverno, as noites são mais longas que os dias e a luz do sol brilha pouquíssimo, quando não fica totalmente escondido pelas nuvens. Por isso, lâmpadas, velas são indispensáveis e muito apreciadas. Mesmo para nós, que somos cumulados com a luz do sol, a luz da vela tem muito significado.



3. No Advento, a cada Domingo acende-se uma vela da coroa. De uma a uma, a luz vai aumentando, até chegar na grande festa da Luz, que proclama Jesus Cristo como Salvador, Sol do nosso Deus que nos visita, que arma sua tenda entre nós (Cf. Jo 1, 1-14).



4. Quanto à cor das velas, normalmente é usada a vermelha que, em quase todas as partes do mundo, tem o significado do amor. No Brasil, somos marcados profundamente pelas culturas indígena e afro, onde o brilho das cores, da festa, da dança, da harmonia com o universo, está presente de uma maneira esplendorosa e reveste as celebrações.



Dessa forma, temos o costume de utilizar, na coroa, velas coloridas, uma de cada cor. Não ajuda muito associar a cor das velas com temas (penitência, esperança, alegria...). O que importa é a luz.



5. O verde - É sinal de vida. Nem tudo está morto, há esperança. Mesmo nos países tropicais, quando tudo está seco, sedento, com a chuva a vida brota, tudo fica verde e traz a esperança dos frutos e anuncia a vida.



Origem

A coroa surgiu na Alemanha, no século XIX, mais exatamente nas regiões evangélicas, situadas ao norte. Os colonos, para comemorarem a chegada do Natal, a noite mais fria do ano, acendiam fogueiras e sentavam- se ao redor. Mais tarde, não podendo acendê-las dentro de casa, tiveram a idéia de tecer uma coroa de ramos de abeto (uma espécie de pinheiro), enfeitando-a com flores e velas.



No inverno rigoroso dos países frios, todas as árvores perdem suas folhas, somente os pinheiros resistem, sendo, dessa forma, um sinal de que a natureza não morreu totalmente.



No início do século vinte, os católicos adotaram o costume de colocar a coroa nas suas igrejas e casas. No Brasil, o uso certamente provém dos missionários que vieram da Alemanha, ou de brasileiros que, tendo conhecido o uso da coroa na Europa, a introduziram nas comunidades.



Recomendações

É preciso manter os elementos essenciais (forma circular, ramagem natural, quatro velas). Sem eles, a coroa perde sua característica, deixando de ser a coroa do Advento.



Não utilizar elementos artificiais! Folhagens de papel ou de plástico e pisca-pisca não são símbolos, pois não são verdadeiros. Para Deus, apenas o natural, o belo, o verdadeiro.



E preciso ritualizar! Fazer um bonito rito de acendimento, como o proposto abaixo. Sem ritualizar, a coroa se tornará apenas um belo enfeite... (veja o rito que propomos no quadro abaixo)



Fonte: http://www.loreto.org.br/dez2005_advento.asp


Rafael Gomes

sábado, 27 de novembro de 2010

Cantar o advento e o Natal do Senhor

Nosso Ano Litúrgico, tempo eterno de Deus que invade nossa vida humana para eternizá-la, se desenvolve em torno de duas grandes festas : Páscoa e Natal ou Manifestação do Senhor, formando dois “tempos fortes”: o ciclo do Natal e o ciclo da Páscoa, completados com o tempo comum. Estes ciclos constam de três momentos: uma preparação, a celebração da festa e um prolongamento da mesma. Vamos considerar estes momentos do mistério pascal que celebramos no Natal:

a) Advento – inicia o Ano Litúrgico, prepara o Natal, a Manifestação do Senhor. É o tempo de “gestação”, de preparação próxima para a solenidade do nascimento do Salvador, e começa sempre no mesmo dia, após a festa de Cristo Rei, levando em conta que o Natal é celebrado sempre no dia 25 de dezembro. Consta de quatro domingos, sendo um tempo forte e cheio de apelos para acolher, promover e defender a vida. Tempo de escuta da Palavra, de vigilância atenta, de feliz expectativa pela vinda do Senhor. “Grávidos” de vida nova, esperamos a chegada do Salvador e suplicamos: “Vem, Senhor Jesus!” Como a Igreja canta o Advento? – Além de valorizar símbolos e gestos próprios deste tempo (a Palavra, a Coroa do Advento, a Novena do Natal, o uso da cor própria, celebrações de reconciliação, gestos de solidariedade...), os cantos e as músicas também são próprios e têm uma função importante, devendo expressar alegria e esperança, inspirados nos textos bíblicos que falam da vinda do Senhor, o Emanuel, Deus-Conosco. Os salmos responsoriais e a aclamação ao evangelho acompanham o sentido das leituras. Os ministros do canto não podem improvisar, mas devem escolher e preparar bem os cantos que mais estão em sintonia com a Palavra, o Tempo e os momentos rituais, dando destaque ao Ato Penitencial, ao Santo, à Aclamação Memorial, ao Cordeiro de Deus, algum refrão orante... Os instrumentos musicais sejam também silenciados, fazendo um acompanhamento mais suave e discreto. No Advento não se canta o Glória (Hino de Louvor), porque é tempo marcado pela sobriedade.

b) Natal – “A Palavra se fez Carne e habitou entre nós!” (Jo 1,14). O maior presente que o Pai nos deu foi seu Filho Jesus, que sendo Deus, se fez homem, vestindo a fragilidade de um Menino. Com o seu nascimento, a salvação entra definitivamente em nossa história, culminando na sua morte e ressurreição. Por isso, no Natal já celebramos o Mistério Pascal inteiro. Deus se torna humano para nos divinizar. Mistério admirável, que não cabe em palavras, por isso no Natal nossa voz canta emocionada as canções mais ternas, antigas e sempre novas, que falam ao coração. Cristo é o nosso “Sol Invencível”, aquele que venceu as trevas, e cuja luz brilhou na noite escura... Com a Encarnação de Jesus, Deus nos devolve o paraíso, tornando-o novo. O Natal, onde o rosto e o coração de Deus se tornam visíveis em Jesus, é a festa do amor, da compaixão e da fraternidade universal, fazendo-nos acolher o outro como irmão, como presente de Deus para nós. Como a Igreja canta o Natal? – São muitos os símbolos natalinos que expressam o mistério que celebramos (o presépio, o Menino Jesus, luzes e flores, procissões, incenso, sinos, a cor branca, confraternizações...) O mais importante é a Eucaristia, onde, sempre de novo, a Palavra se faz Carne e habita entre nós. Os cantos natalinos não são todos apropriados para a Liturgia... Estes devem ter inspiração bíblica, falar do sentido do Natal, estar de acordo com o momento ritual da celebração. Um dos cantos mais importantes neste tempo é o “Glória”, cantado pelos anjos na noite de Natal. Cantemos a alegria da boa notícia: em Jesus Deus visita e salva seu povo!

c) O tempo do Natal se prolonga até a Epifania (Manifestação do Senhor) (entre 2 e 8 de janeiro), concentrada na adoração dos magos: “Será manifestada a glória do Senhor e todo o universo verá a salvação de Deus.” (Is 40,5) Também é chamada “Festa da Luz”, por ser uma contemplação do Cristo como luz das nações. A festa do Batismo (domingo após a Epifania), encerra o ciclo do Natal: “Este é meu Filho muito amado. Ouvi-o!”(Mt 3,17) Há um rico simbolismo nestas festas litúrgicas, também muito populares entre nós: sentido de busca, oferta, adoração, luz, bênção das águas, batismo de adultos e muitos outros, deixados à criatividade das equipes, lembrando sempre que os cantos devem expressar o mistério celebrado. “Senhor, que a tua páscoa seja contínua!” (R. Schutz)

Ir. Miria T. Kolling

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

""VIVER PRA MIM É CRISTO""

Como estão amigos? espero que bem!

Bom o que acham de aproveitar 5 minutos de sua vida em meditação/oração, vivendo para Cristo, não desistindo das batalhas da vida ou refletindo o sentido da mesma... 





Espero que tenha motivado a todos a nunca desistir, pois, viver em Cristo é um ganho infinito.

" COMO DIZIA MARIO QUINTANA, SE TIVER DE ESQUECER ESQUEÇA, MAS QUE SEJA BEM DEVAGAR "

Abraços,
Rafael Gomes.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=23xwC5QVKg4&feature=related

domingo, 14 de novembro de 2010

Prepare-se para o serviço ao povo de Deus

O que nos motiva para o serviço na Igreja? Há muitas respostas para essa pergunta. A fé de cada um e a maneira como se interpreta a palavra serviço são os maiores norteadores de quem se põe a imitar Jesus. Imitar Jesus porque na noite da ultima ceia, estando prestes a entregar-se por cada um de nós à cruz, Ele lavou os pés de cada um de seus discípulos. Fazendo isso, disse que se quiséssemos segui-lo, deveríamos seguir este exemplo. O serviço, muitas vezes o mais simples, é muito bem recebido por Deus. O serviço ao próximo, doação gratuita e amorosa.
Em nossa Igreja há muitos tipos de serviço. A acolhida às celebrações, a ajuda na limpeza e ornamentação do templo, a participação nos grupos e movimentos de serviço, os grupos de liturgia. Cada um destes é uma resposta ao chamado de Deus. Somos vocacionados ao serviço.
Você se sente chamado ao serviço? Comece pensando nas pequenas coisas, pequenos e simples serviços podem mostrar sua aptidão para outros de maior responsabilidade. É interessante também unir o útil ao agradável. Quer dizer, o que lhe dá satisfação, o que você gosta de fazer.
Reflita. E lembre-se que sempre há um espaço pra você na Igreja. Converse com seu pároco ou os líderes na sua comunidade. Dê o primeiro passo e prepare-se para uma nova caminhada.
Abraços
Fernando Lima

Imagem disponível em:

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Não temas!


boa semana para todos!
Fernando Lima

domingo, 31 de outubro de 2010

Missa na comunidade Nossa Senhora Aparecida


Muito boa a celebração da missa na Comunidade de Nossa Senhora Aparecida. Como já vimos, a liturgia se torna mais viva à medida que a assembleia participa, ou seja quanto maior a participação, mais alegre e dinâmico fica o rito litúrgico.
Foi possível, mais uma vez interagir com a comunidade, nos cantos, nas respostas, nas orações e sentir isso na celebração é bastante gratificante. Fica em nós um sentimento de tarefa cumprida.
Parabéns a toda a equipe e toda a comunidade.

Imagem disponível em:
http://blogalize.net/feriado-corpus-christi-2010-data.html

sábado, 30 de outubro de 2010

Dia de de todos os Santos

Em nossa profissão de fé, (quando dizemos em alto e bom som para todos ouvirem tudo o que cremos) dizemos: na comunhão dos santos. No dia 1º de outubro celebramos o dia de todos os santos e podemos pensar que estamos celebrando o dia dos santos que estão no céu ou que são chamados santos. É mais do que isso. Falamos da vocação à santidade, vocação que todos recebemos. Saímos de Deus e para Deus retornaremos com as vestes limpas e o coração puro. Sejamos santos como o Pai o céu é santo. Sejamos santos ou nada mais.



Nossa vida deve ser uma resposta ao chamado de Deus.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Anunciar-te na festa de N. Sra. Aparecida

Na noite do domingo, 10 de outubro de 2010, participamos da celebração na comunidade de Nossa Senhora Aparecida, durante os festejos daquela comunidade.
Ficam aqui nossos agradecimentos à comunidade pelo convite e apreço. Estaremos sempre à disposição com nosso canto em favor do Reino de Deus. Que a nossa missão seja acima de tudo o serviço à igreja e o anúncio do Reino aos menores da terra.


 

Encontro de Formação com a Pastoral da Música

Há bastante tempo que esperávamos um encontro de formação com a pastoral. Aconteceu no último dia 25 de setembro, com a participação de representantes de diversos grupos pertencentes à pastoral. É importante a participação de todos nestes encontros e daqui pra frente atitudes enérgicas para os grupos descomprometidos com o trabalho pastoral.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Lidando com as divisões no Ministério de música

Aprendemos com o padre Jonas Abib que somos um só corpo. Se adentrarmos o contexto no qual está inserida a realidade de um corpo, poderemos concluir que um corpo saudável precisa ter seus órgãos, membros, corrente sangüínea, coração, ondas cerebrais, tudo funcionando em um nível mínimo de harmonia, suficiente para que ele sobreviva e se sinta saudável.

Assim, podemos dizer, é o nosso ministério de música. Nele temos a cabeça, os outros membros, órgãos vitais, partes internas que nunca aparecem ou são expostas, enfim, cada um tem a sua função e formas bem definidas.
Quando alguma coisa não funciona bem neste "corpo" ou quando algo está fora do lugar, nós abrimos brechas que podem trazer sérios problemas para a saúde do nosso ministério.
Quando sentimos alguma dor, é necessário parar o que estamos fazendo, ir ao médico e verificar as causas da dor. Isto fará com que tenhamos o diagnóstico e, em seguida a receita certa para combatermos a doença e, conseqüentemente, seremos aliviados de toda dor.
Aqui é preciso esclarecer algo muito importante: o nosso ministério não pode ser rico em divergências, senão ele será um corpo doente, onde por alguma razão os órgãos não funcionam como deveriam, onde um problema segue outros secundários. O nosso "corpo" é por si só rico em diversidades. Como dissemos, cada órgão, parte, membro, tem sua forma e função específica, e por isso, são diferentes.
As diferenças são riquezas e não barreiras. Partindo delas, encontraremos o melhor caminho para a unidade. Respeitando quem pensa diferente, acolhendo quem tem a coragem de questionar e, em conjunto discernir, com muita oração, o melhor caminho. Se isso acontecer, não daremos lugar à divisão, mas valorizaremos a nossa diversidade.
Somos um corpo. Dentro de um corpo não pode haver divisões, pois a nossa divisão vem do diabo e a nossa diversidade vem de Deus!
A harmonia no corpo é obra do Espírito Santo de Deus! Por isso, precisamos estar cheios do Espírito Santo.
Que o Espírito Santo ilumine e abençoe o seu ministério!

Unidos pela missão!
Márcio Todeschini - Ministério de música Canção Nova

Texto disponível em

http://www.cancaonova.com/cnova/ministerio/temp/inf_txt.php?id=1984

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

TÉCNICAS VOCAIS E SUAS PROPRIEDADES

Pessoal, este texto despertou minha atenção por tratar-se de algo abordado em nosso cotidiano, técnicas vocais e suas propriedades.

Conceito - Técnica Vocal:

É um conjunto de movimentos fisiológicos, selecionados, ordenados e sistematizados para o fim artístico. Se faz necessário obter a independência dos músculos vocais para assegurar a perfeição deste mecanismo.
A técnica vocal consiste no uso da voz e baseia-se basicamente em: Exercícios de relaxamento, respiração e o bom uso da caixa de ressonância.

A altura vocal:
Está na dependência do número de vibrações duplas na unidade do tempo, ou seja, da freqüência. É a qualidade que permite classificar os sons em grave, médios e agudos. Quanto maior a freqüência, mais agudo é o som, quanto menor a freqüência mais grave será o som. É medido em Hz (Hertz) ou ciclos por segundos.Basicamente um clima alegre é passado através do uso de tons mais agudos com maior gama tonal. Por sua vez um clima mais triste ou melancólico, é passado com o uso de tons mais graves.



Intensidade:

Um tanto difícil para ser trabalhado. O controle da intensidade requer a consciência da exata dimensão do outro, um perfeito controle da voz no espaço, já que uma intensidade fraca não atinge o ouvinte e uma intensidade muito forte o invade. Depende da amplitude da vibração. É a qualidade que permite distinguir sons fracos de sons fortes. Quanto maior a amplitude mais forte será o som, quanto menor a amplitude mais fraco é o som. É medido em decibél (dB).

Timbre:

É responsável pela qualidade do som. É a qualidade que permite diferenciar dois instrumentos musicais, por exemplo, quando produzem sons de mesma intensidade e altura. É o jogo dos harmônicos, modificado de acordo com a caixa de ressonância. É o colorido do som. É a qualidade do som, que nos permite reconhecer sua origem. É através dele que diferenciamos o som dos vários instrumentos.O timbre está relacionado com a série harmônica, produzida pelo som emitido.
Permite a identificação da pessoa que está falando. A voz possui uma qualidade diferente de acordo com a idade, sexo, características do indivíduo. Depende da caixa de ressonância, de sua constituição anatômica e das alterações que possam existir. Depende também dos produtores, vibradores e articuladores.

Duração:

É o tempo de uma nota ou pausa.

As características secundárias são:
Velocidade, claridade, extensão, vibrato, modulação, ritmo e expressão.


Fonte: http://www.corais.mus.br/tecnica_vocal/tecnica_vocal.htm#auditivo

"A voz humana é o instrumento mais perfeito de todos."
Paz e Bem!!!
Rafael Gomes.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Cuidados com o violão

Você que toca um instrumento musical ou pretende comprar um, deve dar muita atenção a ele. Até mais do que você pensa. Abaixo estão algumas dicas para que seu violão ou guitarra dure bastante tempo em suas mãos sem ter grandes problemas com o seu instrumento.

1 )Nunca deixe seu instrumento musical jogado em um canto qualquer de sua casa. Procure limpá-lo antes de guardar. Guarde de preferência em um case ou numa capa própria para o equipamento. Se você toca todos os dias, compre um apoio próprio para o seu instrumento, assim quando você acabar de tocar, limpe as cordas e coloque seu instrumento neste apoio. Se não tiver apoio, deixe o instrumento de cordas para baixo em uma superfície plana, ou se for encostado em uma parede, deixe as cordas viradas para a parede.



2) Nunca deixe seu instrumento no sol, mais precisamente em ambiente que se encontra em altas temperaturas, com muito calor. O calor irá empenar o braço do instrumento.

3) Nunca deixe seu instrumento na chuva (se deixar, nunca o seque no sol, como citado acima). A chuva ou até mesmo o sereno irá prejudicar as partes elétricas do instrumento e as cordas. Sabe-se que em regiões com muita umidade, há uma grande dificuldade de afinação.

4)Mantenha seu instrumento sempre limpo e nunca deixe derramar nenhum liquido sobre ele.

5)Use apenas uma flanela seca e limpa para limpar seu violão; nunca passe nele nenhum produto.

6) Use cabos e conectores de qualidade, e nunca pise sobre eles. Ao enrolar os cabos para guardar, siga as formas de enrolamento que vieram quando novos.

7) Nunca coloque nenhum peso ou objeto em cima do violão.

8)Nunca deixe seu violão cair ou bater em algum lugar. Quando for transportar tenha muito cuidado.

9)Quando for trocar as cordas não tire todas as velhas e recoloque as novas, troque uma por uma.

10)Se você comprar um violão que use cordas de nylon NUNCA coloque cordas de aço e vice-versa.

Texto:

http://www.violaobrasil.com.br/como-cuidar-bem-do-seu-violao

imagem:

http://camilameuscliches.blogspot.com/2008_08_01_archive.html

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Festa de Nossa Senhora Aparecida

De 3 a 12 de outubro, na comunidade Nossa Senhora Aparecida, Ponta Grossa

Para mais detalhes clique

Nossos agradecimentos a Alessandro Silva

domingo, 26 de setembro de 2010

DEUS PODE!!!!

Quando o sonho se desfaz,
Deus reconstrói.
Quando se acabam as forças,
Deus renova.

Quando é inevitável conter as lágrimas,
Deus dá alegria.
Quando não há mais amor,
Deus o faz nascer.




Quando a maldição é certa,
Deus transforma em benção.
Quando parecer ser o final,
Deus dá novo começo.



Quando a aflição quer persistir,
Deus nos envolve com a paz.
Quando a doença assola,
Deus é quem cura.






Quando a aflição quer persistir,
Deus nos envolve com a paz.
Quando a doença assola,
Deus é quem cura.

Quando tudo parece se fechar,
Deus abre uma nova porta.
Quando você diz: não vou conseguir,
Deus diz: Não temas, pois estou contigo


Meus amigos, esta é uma mensagem para refletirmos e perceber o quanto Deus, esta conosco em todos os momentos.



“ NÃO TEMAS, POIS ELE ESTÁ CONTIGO”


Bom final de semana para todos.
Abraços.




sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Arcanjo Gabriel - '' HOMEM DE DEUS ''

Seu nome significa: "Homem de Deus". É o Arcanjo da Esperança, da Anunciação, da Revelação, sendo comumente associado a uma trombeta - é a Voz de Deus, o transmissor das boas novas.
Este Arcanjo é citado várias vezes na Bíblia Sagrada. Foi ele que anunciou ao profeta Daniel a vinda do Redentor. Disse assim o profeta: "Apareceu Gabriel da parte de Deus e me falou: dentro de setenta semanas de anos (ou seja 490 anos) aparecerá o Santo dos Santos" (Dan 9).
Ao Arcanjo Gabriel foi confiada a missão mais alta que jamais haja sido confiada a alguém: anunciar a encarnação do Filho de Deus. Por isso é muito venerado desde a antigüidade. O termo de apresentação quando apareceu a Zacarias para anunciar-lhe que ia ter por filho João Batista foi este: "Eu sou Gabriel, o que está na presença de Deus" (Luc. 1, 19).
São Lucas disse: "Foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia, a uma virgem chamada Maria, e chegando junto a ela, disse-lhe: "Salve Maria, cheia de graça, o Senhor está contigo". Ela ficou confusa, mas disse-lhe o anjo: "Não tenhas medo, Maria, porque estais na graça do Senhor. Conceberás um filho a quem porás o nome de Jesus. Ele será filho do Altíssimo e seu Reino não terá fim".
Segundo a tradição, Gabriel e seus anjos são os mensageiros das boas notícias, nos ajudam a dar bom rumo e direção à nossa vida, nos dão compreensão e sabedoria. É a ele que recorremos quando necessitamos desses dons.

Fonte: http://www.portalangels.com/gabriel.htm

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Convite da pastoral da música - PARÓQUIA DE SÃO JOSÉ (para membros do grupo e interessados)

CONVITE DA PASTORAL DA MÚSICA A SEUS GRUPOS, CORAIS E MINISTÉRIOS DE MÚSICA

Será realizada em nossa paróquia uma FORMAÇÃO LITÚRGICA PARA MÚSICOS DA PARÓQUIA.
DATA: 26/09 (PRÓXIMO DOMINGO)
HORÁRIO: DAS 14h até as 17h30
LOCAL: SALÃO PAROQUIAL

É bom e proveitoso que todos participem para esclarecer dúvidas e aprender novas coisas!

RESPONSÁVEIS:
Elme Lima - Coordenadora da Pastoral da Música
Geraldo - Formando Claretiano responsavel pela Pastoral da Música
Jâneo - Profº de música e músico na Paróquia

disponível em http://grupoangelusdomini.blogspot.com/

domingo, 19 de setembro de 2010

Grito silencioso



Esta música, Grito silencioso, apesar de ter sido gravada há alguns anos é ainda atual.
disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=PXTeqJsErWo

sábado, 18 de setembro de 2010

"Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". (Mt 18,22) Por: Chiara Lubich

Com estas palavras, Jesus responde a Pedro que, depois de ter ouvido coisas maravilhosas pronunciadas pela boca do Mestre, lhe fez esta pergunta: "Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão, se pecar contra mim? Até sete vezes?" E Jesus responde: "Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Pedro, sob a influência da pregação do Mestre, provavelmente tinha pensado - bom e generoso como era - em se lançar na sua nova linha fazendo algo excepcional: chegar a perdoar até sete vezes. Mas, ao responder "até setenta vezes sete vezes", Jesus afirma que, para ele, o perdão deve ser ilimitado: é preciso perdoar sempre.
"Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Esta frase relembra o cântico bíblico de Lamec, um descendente de Adão: "Se Caim for vingado sete vezes, La-mec o será setenta e sete vezes" (Gn 4,24). Começa assim a difusão do ódio no relacionamento entre os homens do mundo inteiro, avolumando-se como um rio na cheia. Jesus contrapõe a essa difusão do mal o perdão sem limites, incondicional, capaz de romper a espiral da violência. O perdão é a única solução capaz de conter a desordem e abrir, para a humanidade, um futuro que não seja a autodestruição.
"Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Perdoar. Perdoar sempre. O perdão não é esquecimento, que, muitas vezes, significa não querer encarar a realidade. O perdão não é fraqueza, que significa não considerar uma ofensa por medo do mais forte que a co-meteu. O perdão não consiste em achar sem importância o que é grave ou como um bem o que é mal. O perdão não é indiferença. O perdão é um ato de vontade e de lucidez, e, portanto, de liberdade, que consiste em acolher o irmão e a irmã do jeito que eles são, apesar do mal que nos possam ter causado, da mesma forma como Deus acolhe a nós, pecadores, apesar dos nossos defeitos.
O perdão consiste em não responder à ofensa com outra ofensa, mas em fazer aquilo que diz Paulo: "Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal pelo bem" (Rm 12,21). O perdão consiste em você abrir, para quem o prejudica, a possibilidade de estabelecer um novo relaciona-mento com você e, portanto, para ele e para você, a possibilidade de recomeçar a vida, de ter um futuro no qual o mal não tenha a última palavra. "Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes".
Como faremos, então, para viver esta palavra? Pedro tinha perguntado a Jesus: "Quantas vezes terei de perdoar o meu irmão?" Jesus, ao responder, pensava, portanto, principalmente no relacionamento entre cristãos, entre membros da mesma comunidade. Por isso, é antes de tudo com os outros irmãos e irmãs na fé que se deve agir dessa forma: na família, no trabalho, na escola ou na comunidade à qual pertencemos. Sabemos o quanto, muitas vezes, queremos devolver a ofensa sofrida com um ato ou uma palavra à altura.
Sabemos também que, pelas diferenças de temperamento, por nervosismo ou por outras causas, as faltas de amor são frequentes entre as pessoas que vivem juntas. Pois bem, é preciso lembrar-se de que só uma atitude sempre renovada de perdão pode manter a paz e a unidade entre os irmãos. Haverá sempre a tendência de pensar nos defeitos das irmãs e dos irmãos, de recordar o seu passado, de pretender que sejam diferentes. É preciso adquirir o hábito de vê-los com olhos novos, de vê-los novos, aceitando-os sempre, logo e totalmente, mesmo quando não se arrependem. Podemos pensar:
"Mas isso é difícil!" Não há dúvida. Mas justamente aqui está a beleza do cristianismo. Não é por acaso que somos seguidores de Cristo que, na cruz, pediu perdão ao Pai por aqueles que o matavam, e ressuscitou. Coragem! Comecemos uma vida desse tipo, que nos garante uma paz jamais experimentada e muita alegria a ser descoberta.
Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em setembro de 1999.
Disponível em
http://www.cidadenova.org.br/RevistaCidadeNova/ArtigoDetalhe.aspx?id=4298

A responsabilidade de ser quem somos

Como é bom saber que temos liberdade para fazer nossas escolhas e tomar nossas decisões. Desde a mais simples como a roupa que queremos vestir até decisões mais complexas como que profissão escolher etc. O que importa é que à medida que nos tornamos mais responsáveis, temos mais liberdade para fazer nossas escolhas. Não é à toa que a partir dos 16 anos já podemos votar, a partir dos 18 casar e ter permissão de dirigir automóveis. É ainda nesse período que fazemos a escolha da nossa profissão e assim por diante.
Na maioria das famílias brasileiras, as crianças são batizadas quando crianças, algumas ainda recém-nascidas. Porém, isso não quer dizer que no futuro não se tenha mais o direito de escolha. Pra isso temos um sacramento complementar chamado Crisma. É nele que confirmamos o nosso credo e nos comprometemos com a Igreja.
Para cada escolha que fazemos há uma cobrança correspondente, há um compromisso implícito pelo qual respondemos diante dos homens e diante de Deus. E é bem verdade que não dá pra separar a vida em duas partes, uma que aceitou o compromisso e outra que não o fez. Não dá pra ser incoerente, rezando somente nos templos, por exemplo. Não é difícil escutar cobranças do tipo “você não é de igreja?”, “não é você que vive rezando?” e por aí vai.
Tudo isso aumenta ainda mais a responsabilidade, porque certamente as pessoas que nos rodeiam esperam muito de nós, como nós esperamos muito das pessoas nas quais acreditamos, mesmo sabendo que todos somos falhos. Devemos, portanto, compreender ambos os lados e tentar viver harmoniosamente, sendo exemplo, e compreendendo o que há de humano no próximo.
Abraço a todos
Fernando Lima

Carta aberta a Igreja do Brasil e a Juventude Brasileira,

PASTORAL DA JUVENTUDE

Carta aberta a Igreja do Brasil e a Juventude Brasileira,

Com muita dor…



- Das coisas mais tristes hoje é ver o assassinato de grupos de jovens.
- Nossa juventude é mais eliminada pela violência do que se participasse de guerras.
- Falta muito para assumirmos Puebla, e sofremos por isso.
- A Igreja precisa ser povo, tem que ir à pobreza, isso cria mística!
- Igreja que reza, deve trabalhar com os pobres e pelos pobres.
- Este ano da juventude é um grande ato penitencial da Igreja, por não saber ouvir a juventude!
- Não podemos deixar cair os braços diante de tanta luta da vida contra a morte.
- Quando doente, lá em Mariana, pensava no tempo dos escravos, também da dizimação dos povos
indígenas, e eu tinha vergonha!
- Mas diante da vida sendo assassinada, Cristo vem para trazer mensagem: “vim para que
todos/as tenham vida”. Acreditar, lutar pela vida vivifica este mundo.
(Dom Luciano Mendes de Almeida, no 8° Encontro Nacional da PJ)

Texto disponível em:
http://leandrohubo.wordpress.com/2006/08/

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Dicas para equalização de microfones e violões


Sei que não sei muito, mas acho que posso ajudar mesmo assim.
Que fique claro que a referência de som é o das mesas de som de 3 bandas de equalização (graves, médios e agudos). Antes ainda de qualquer outra coisa certifique-se da integridade de seu equipamento: cabos, conectores, captadores etc. Tudo tem que estar funcionando bem.
Vamos começar falando dos violões
Plugue seu cabo no instrumento e, com o volume da mesa no ponto zero, plugue o cabo na mesa. Deixe os controles de equalização em flat, ou seja, sempre no meio, no ponto zero. Em seguida, abra o volume gradativamente até que fique próximo do volume requerido.

O ponto mais importante vem agora, tendo em vista que as qualidades do som para equalizar são referentes ao gosto de cada um. O gosto é subjetivo. Podemos ter em mente que não se pode exagerar em nada; nem nos graves, nem nos agudos. Então vejamos: se você deseja um som mais brilhante, aumente o nível de agudos; depois regule os graves de acordo com o tipo de som que você precisa (para alguns tipos de batidas os graves atrapalham a compreensão dos sons). O controle dos médios pode tanto "abrir" o som, dando mais vida, quanto metalisar o som. Deixe os médios por último. A cada modificação feita, toque um pouco explorando os timbres do violão.

São dicas simples, talvez você já faça assim ou melhor que isso.

Com os microfones para voz acontece quase a mesma coisa. Observe somente que para cada pessoa e para cada microfone os controles são diferentes. Quando testamos o som com microfones, as palavras que usamos têm características de grave, médio, agudo (exs.: som, ok, etc). A dica é: o som deve ficar como se não tivesse nenhum equipamento, com uma pitadinha de grave que acaricia os ouvidos.

Experimente, pergunte aos companheiros como está o som e tome cuidado com volumes altos pra não levar bronca na igreja.

Abraço a todos

Fernando Lima

Atalhos?

Quando a gente sai da infância, começa a achar histórias como a da Chapeuzinho Vermelho um tanto quanto bobas. A história de uma menina que desobedece as ordens de sua mãe e cai na conversa do Lobo Mau ainda pode servir para nós.

Todos os dias nos deparamos com situações onde háa possibilidade de escolha entre o caminho mais longo e o atalho proibido. Meu telhado é de vidro. Sei que também erro muito, mas isso também serve muito pra mim.

Pequenas mentiras, pequenos furtos, coisas que fazemos às escondidas, às vezes a sede de tirar vantagem em tudo, a competitividade e todas outras atitudes que tomamos para encurtar o caminho. Será que chegaremos ao final? Será que o resultado vale a pena? Porque certamente o atalho tem muito mais pedras e espinhos. Muitas vezes sofremos sem perceber que estamos andando em círculos, sem chegar a lugar algum. E muitas vezes não percebemos que o mau que nos rodeia está sempre tentando nos desviar para o seu lado.

Nós não somos maus! Saímos do coração de Deus e é pra lá que devemos voltar. E sinceramente eu não sei se há mais de um caminho.

Abraço a todos

Fernando Lima

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

10 dicas para um bom ensaio vocal

O ensaio deve fazer parte da rotina de todo ministério de música. Algumas pessoas têm uma visão fantasiosa a respeito dos músicos de sucesso supervalorizando a questão da INSPIRAÇÃO. Mas qualquer músico que se esforça para oferecer o melhor em seu ministério sabe que inspiração é importante, mas TRANSPIRAÇÃO é fundamental.

O ensaio é a hora da transpiração, de dedicar tempo e atenção para que a música na casa de Deus seja feita com qualidade. Já ouvi muitos comentários do tipo: "Nós ensaiamos tanto, mas nada dá certo!". Talvez o ensaio não esteja sendo feito de forma eficaz e foi pensando nisto que resolvi indicar alguns caminhos para que você chegue ao ponto que deseja. Vamos juntos!

1. REGULARIDADE
Procure fazer ensaios constantes, no mínimo uma vez por semana, isto é importante para integração musical e comunhão do grupo.

2. TEMPO
Uma duração ideal para um bom ensaio deve ser em torno de duas horas. É difícil conseguir resultados reais em menos tempo, se você quiser fazer um ensaio mais longo, dê um pequeno intervalo para água e descanso, precisamos lembrar que a voz é um instrumento delicado.

3. PRESENÇA
A presença no ensaio deve se tornar obrigatória, não é justo que o grupo todo ensaie e no momento da ministração seja prejudicado por um "penetra" que não ensaiou e nem se preparou, não é verdade?

4.ESTRUTURA
É importante ter um local específico para ensaio, um lugar quieto onde o grupo possa ter um pouco de privacidade. O ensaio vocal deve ser sempre acompanhado por um instrumento harmônico (teclado, piano, violão, guitarra) que garanta a afinação do grupo.
5. ORAÇÃO
É verdade que ensaio é ensaio, e não é o momento de fazer estudo bíblico e nem de orações sem fim, mas sem dúvida é importante orar no início do ensaio. Quando estamos trabalhando na obra de Deus muitas lutas surgem e precisamos lembrar que não é contra carne nem sangue que devemos guerrear, mas contra principados e potestades (Ef 6:10-18).

6. AQUECIMENTO
Pense na voz como parte de seu organismo. Quando você abre os olhos de manhã, logo pula da cama e sai correndo pelo quarteirão para se exercitar? Claro que não! Da mesma forma a voz precisa se espreguiçar, precisa acordar, precisa aquecer. Exercícios de relaxamento, de respiração e alguns vocalizes tem esta função na técnica vocal. O grupo, ou alguém do grupo, precisa investir em uma boa aula de técnica vocal.

7. MATERIAL VISUAL
Todo material escrito ajuda na memorização. Se souber escreva os arranjos, se não souber, registre ao menos a letra e acordes do cântico e distribua cópias. Peça que as pessoas anotem o que está sendo combinado: onde abrir voz, variações de dinâmica, repetições, etc.

8. MATERIAL AUDITIVO
Se você vai ensaiar músicas já registradas em CD, leve a gravação para que todos ouçam o arranjo original. O desenvolvimento da percepção musical é imprescindível para o bom cantor.

9. ORGANIZAÇÃO
O ensaio precisa ter direcionamento, é bom que o repertório e o roteiro do ensaio estejam pré-definidos. A equipe deve ser agrupada com alguma lógica: homens e mulheres, por naipes (sopranos, contralto, tenor, baixo), ou da maneira que você achar melhor, mas faça desta divisão algo automático na cabeça do grupo.

10. PERSEVERANÇA
Tenha paciência e não desista. Medite em II Pedro 1:5-8. O ensaio é uma semeadura, nem sempre colhemos os frutos instantaneamente, mas o nosso trabalho não é vão no Senhor!

Deus abençoe!
Mirella de Barros Antunes é professora de prática vocal, teoria e percepção.

Artigo disponível em: http://www.ronaldobezerra.com.br/?t=artigosdetalhes&id=9

domingo, 11 de julho de 2010

Adoração e Vida em Maceió!!!

Depois de muito tempo sem shows em nossa cidade, a turnê 2010 do munistério estará realizando no próximo dia 24, a partir das 18hs no ginásio Jorge Assunção, no bairro do Poço.
Haverá participação de bandas locais, como o Ministério JUES, do Vergel.

Para informações:

(82) 8876 5049

seguemetu@hotmail.com

Ou no site

http://www.adoracaoevida.com/eventos/

Esperamos nos encontrar lá!

Olá amigos!
Estamos de volta!
Depois de algum tempo sem nenhuma postagem, voltamos a nos comunicar por aqui.
Desde já, queremos agradecer a todos que visitaram nosso blog, e mesmo sem ter deixado nenhuma mensagem, esteve sempre por perto.

Obrigado!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O músico e a missa



A música, como já vimos em postagens anteriores, tem muitas funções na igreja e causa efeitos muito bons nas pessoas, como relaxamento, interiorização, motivação além de animar e aliviar o estresse. Isso é uma coisa boa, principalmente para quem se dispõe a evangelizar e ajudar as pessoas a se encontrarem com Deus através dessa arte e para e para o próprio musico que quer se encontrar com Deus. Sendo assim, cada um de nós, músicos religiosos, temos grande responsabilidade quando se trata do desempenho das nossas funções na Igreja. Porém, aqui podemos identificar um problema que frequentemente pode ser observado em nossas paróquias: há músicos que não participam da vida da comunidade, limitando-se ao dia em que vai tocar ou cantar a celebração. Este é um problema muito comum. Cada membro do grupo deve ter sua consciência. Desde o(a) coordenador(a) ao recém integrado.


Aprendemos desde a catequese (inclusive a crismal) que devemos participar das missas aos domingos e dias santos, (inclusive que se deve confessar para voltar a comungar, quando faltamos a uma missa). Mas quando estamos engajados parece que as regras são menos graves para nós. É justamente o contrário! Pois, "A quem muito foi dado, muito será cobrado". (Lc 12, 48).


Nada substitui a missa. Não se devem marcar ensaios, apresentações, animações de encontros etc, que venham a impedir a nossa participação na celebração mais importante para a vida do católico. independente do horário e do local( capela, outras paróquias, etc) que participe, desde que participe. Uma vez que a missão da música na liturgia é elevar a comunidade ao céu, devemos estar alimentados da graça, da palavra e da eucaristia para que isso aconteça.


Assim cada um de nós pode verdadeiramente oferecer o melhor que há em nós. Cada um de nós pode estar mais intimamente unido a Deus.


Que a nossa música seja grande ferramenta de evangelização, mas que seja somente um detalhe na nossa relação com Deus.


Abraço a todos


Fernando Lima



Imagens disponíveis em:


http://servosdecristosacerdote.blogspot.com/2009/02/adoracao-eucaristica-das-40-horas.html


http://www.quebarato.com.br/classificados/aulas-de-violao-para-iniciantes__3053995.html

sábado, 8 de maio de 2010

Para Sempre - Drummond

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.


Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Do livro Alguma Poesia, 1930

Feliz Dia das Mães!!

Palavra de vida - Focolares

“Quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.” (Jo 14,21)

Palavra de Vida – maio de 2010

No último discurso de Jesus, é o amor que ocupa o centro: o amor do Pai pelo Filho, e o amor a Jesus, que consiste em cumprir os seus mandamentos.
Aqueles que escutavam Jesus não tinham dificuldades em reconhecer nas suas palavras um eco dos Livros sapienciais: “O amor é a observância de suas leis (Sb 6,18) e “facilmente é contemplada (a Sabedoria) por aqueles que a amam” (cf. Sb 6,12). E, sobretudo, o “manifestar-se a quem o ama” encontra um paralelo no Antigo Testamento em Sb 1,2, onde está escrito que o Senhor se manifestará àqueles que acreditam nele.
Ora, o sentido desta Palavra de Vida que propomos é: quem ama o Filho é amado pelo Pai, e é, por sua vez, também amado pelo Filho, que se manifesta a ele.

“Quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”.

Essa manifestação de Jesus, porém, exige que estejamos no amor.
Não é concebível um cristão que não tenha esse dinamismo, essa carga de amor no coração. Um relógio não funciona, não marca a hora – e nem se pode dizer que é um relógio – se estiver com a bateria descarregada. Assim, um cristão que não está sempre na disposição de amar não merece ser chamado de cristão.
Isso porque todos os mandamentos de Jesus se resumem em um único mandamento: o amor a Deus e ao próximo, em quem devemos reconhecer e amar Jesus.
O amor não é mero sentimentalismo: ele se traduz em vida concreta, no serviço aos irmãos – principalmente os que estão ao nosso lado –, começando pelas pequenas coisas, pelos serviços mais humildes.
Diz Charles de Foucauld: “Quando amamos alguém, estamos de verdade nele, estamos nele com o amor, vivemos nele com o amor, não vivemos mais em nós mesmos, somos “desprendidos” de nós mesmos, “fora de nós mesmos” (Charles de Foucauld, Scritti Spirituali, VII, Città Nuova, Roma 1975, p. 110).
E é por causa desse amor que uma luz abre caminho em nós, a luz de Jesus, segundo a sua promessa: “Quem me ama... me manifestarei a ele” (cf. Jo 14,21). O amor é fonte de luz: amando compreende-se melhor a Deus, que é amor.
E isso faz com que se ame ainda mais e se aprofunde o relacionamento com o próximo.
Essa luz, esse conhecimento amoroso de Deus é, portanto, a marca, a prova do verdadeiro amor. E ela pode ser experimentada de vários modos, porque em cada um de nós ela assume uma cor, uma tonalidade própria. Mas essa luz possui algumas características comuns em todas as pessoas: ela nos ilumina sobre a vontade de Deus, nos dá paz, serenidade e uma compreensão sempre nova da Palavra de Deus. É uma luz quente que nos estimula a caminhar na estrada da vida de modo cada vez mais rápido e seguro. Quando as sombras da existência tornarem o nosso caminho inseguro, e até mesmo quando ficarmos paralizados pela escuridão, essa Palavra do Evangelho nos lembrará que a luz se acende com o amor e que bastará um gesto concreto de amor, ainda que pequeno (uma oração, um sorriso, uma palavra), para nos dar aquele tanto de luz que nos permitirá seguir adiante.
Quando andamos de bicicleta à noite (nas bicicletas antigas, com dínamo), se pararmos de pedalar precipitaremos na escuridão; mas se recomeçarmos a pedalar, o dínamo produzirá a energia necessária para iluminar o caminho.
O mesmo acontece na nossa vida: basta reativarmos o amor, o amor verdadeiro, aquele que dá sem esperar nada em troca, para que se reacenda em nós a fé e a esperança.

Chiara Lubich

Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em maio de 1999.

Disponível em: http://www.focolare.org/articolopdv_prova.php?codart=7135

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ninguém!

Ninguém deve viver sem amor. Ninguém.

Ninguém deve viver sem perdoar. Ninguém

Ninguém pode viver sem amar ninguém!

Alguém pode viver com ódio de alguém? — Ninguém!

Fernando Lima

sábado, 24 de abril de 2010

O medo e o pecado

Desde crianças aprendemos o que é pecado. Às vezes num exagero controlador nossos pais e mestres radicalizam e tudo o que não pode ser feito é chamado de pecado. Dizem: “vai deixar o Papai do céu triste”, e muitas vezes, isso funciona.

Em muitas outras famílias a criança é educada sem limites e até mesmo sem a noção de pecado. Na verdade, isso depende muito da profissão de fé de cada um. Cada família, em sua religiosidade e expressão de fé, tem seu modo de entender e explicar esse assunto.

Vejamos. Se acreditamos que tudo foi criado por Deus - inclusive o paraíso - e que o homem e a mulher que alí habitavam foram expulsos por sua desobediência, podemos entender que a desobediência, o pecado, desagrada a Deus e quem desobedece sofre consequências. Vivemos muito tempo sob esta visão. Muitas vezes fomos tão longe com nosso pecado que acreditamos que não havia como voltar. O medo das consequências, por tudo o que ouvimos em casa, na família, ou pela vivência religiosa e textos bíblicos que lemos sobre esse assunto, fez com que vivêssemos sempre à margem do amor de Deus.

Quero dizer que não há por que ter medo. Não esperem que eu diga que não existe pecado. Existe! Não agrada a Deus e sempre nos leva para longe do paraíso. Todo pecado é pecado. Mas sempre existe perdão. O perdão deve começar dentro e nós. Perdoamos a nós mesmos, perdoamos ao outro que pecou, e juntos pedimos perdão a Deus, sem medo.

Às vezes temos mais dificuldade de perdir perdão do que perdoar. Entretanto, não esqueça que todos estão sujeitos ao pecado e todos merecem o perdão, independente do erro cometido e de quem o cometeu.

O coração de Deus é amoroso. Cheio de misericórdia. Ele é um pai ansioso em nos abraçar. O pecado nos afasta de Deus e é isso mesmo o que desagrada a ele: a distância entre o Pai e seus filhos.

Ajudemos uns aos outros. Rezemos uns pelos outros e nos perdoemos. Certamente estaremos juntos no paraiso, contemplando e adorando o Deus de amor.

Abraço a todos

Fernando Lima

sábado, 17 de abril de 2010

Formação para ministérios de música

A música é um grande ministério capaz de realizar a união entre o sonho e a realidade, a razão e a emoção. É capaz de tocar as áreas mais profundas do coração do homem, enfim, ela é certamente, obra das mãos de alguém cheio de amor que pensa nos mínimos detalhes acerca dos alvos do seu amor, o homem.

O ministério de música tem a responsabilidade de resgatar a música de todas as distorções e do mau uso que fazem dela. O papel do ministro de música é de levar as pessoas a abrirem o coração ao louvor e a oração por meio da melodia e dos cânticos. Ministrar música é, sobretudo, ministrar o louvor ao Senhor. E como este é um ministério de louvor, os seus membros precisam ser cheios da unção de Deus, carregados da mensagem de amor que Deus tem para o homem, da mensagem do Pai para os seus filhos. Além disso, o ministro de música precisam também levar as pessoas a descobrirem o que há no mais recôndito dos seus corações, e fazê-los transbordar com seus corpos e suas vozes, um agradável louvor ao Senhor e uma explosão de verdadeiro e fraterno amor para com os irmãos. É preciso utilizar todos os recursos que a música possui para alegrar o coração de Deus e dos homens. Quando bem trabalhada e usada em todas as suas potencialidades, a música transforma o coração do homem, por isso é papel do ministro de música, descobrir uma forma de extrair dela o máximo de sua beleza e riqueza, a fim de encontrar e converter aqueles que, até então, só tinham ouvido algo vazio, sem mensagem de vida eterna.

A música, dentro da nova evangelização, é um meio eficaz para levar o amor de Deus aos corações sofridos, desanimados, cansados, perdidos e resgatá-los para Ele. O ministro de música tem como missão primordial evangelizar e a sua postura a de alguém que está continuamente em sintonia com o criador, pra que a música ministrada por ele, quer seja por meio da sua voz ou pela execução de seu instrumento, cumpra o objetivo de alegrar, de enternecer, de Fazer voltar o coração do homem para Deus, para as coisas verdadeiras.

Precisa ser plenamente consciente de que é apenas um pequeno instrumento nas mãos de Deus, de que é um servo de Deus, de que tem um chamado de Deus, de que possui um dom dado por Deus e de que este dom não é seu e sim Daquele que por misericórdia lho deu. E o deu para que o servisse, para que levasse o seu amor aos homens, para que levasse a verdade aos homens e a verdade os liberte. Os homens têm sede de Deus e estão cansados de ouvir música que não acrescentam em nada a eles, pelo contrário, tiram deles, tiram a sua dignidade, a sua pureza, a sua castidade, a vivência do amor verdadeiro, o respeito devido ao outro, que tiram deles a consciência necessária para ser feliz e fazer os outros felizes. Os homens não necessitam de mais uma música bela, mas de músicas cheias da unção de Deus, cheias de testemunho vivo do amor de Deus pelo seu povo. Músicas que façam a diferença, que os ajudem a buscar uma vida nova, que sejam profecias de Deus, que os curem, que os libertem de todo mal, que os ajudem a buscar a verdade pessoal e não a mentira, a fantasia, a ilusão, que os aprisionam e denigrem a sua verdadeira imagem que é a de Jesus Cristo, que sejam capazes de elevar os frascos, de aliviar a dor que muitos carregam em seus corações.

O ministro de música deve ser alguém que carregue em si uma forte experiência com o Senhor, porque possui a grande responsabilidade de ser canal para que a graça de Deus seja derramada em profusão na vida de seus filhos, ser canal da água viva que regará a vida de seus filhos, que dará vida verdadeira e em abundância à vida medíocre, mundana, sofrida de seus filhos.

O ministro de música precisa colocar totalmente à disposição de Deus este dom, precisa colocar nas mãos de Deus a sua voz, o seu instrumento, os seus acordes, porque não é chamado a utilizar a música como passatempo, para fazer um "show", para aparecer ou ser elogiado, mas para cumprir a vontade de Deus, para servir a Deus, para que Deus seja glorificado e amado, para ajudar a colocar o coração dos homens em sintonia com o de Deus. Quem deve aparecer é Deus e a sua verdade. A sua música deve ser ou deseja que seja uma profecia da própria vida, deve haver uma unidade entre aquilo que ele canta e aquilo que ele vive ou deseja viver. Somente assim será terra boa onde o Espírito Santo poderá produzir os seus frutos.

Existe um aspecto muito importante que não pode ser esquecido pelo ministro de música, que é a maneira como deve apresentar-se. Suas roupas devem ser sóbrias. Roupas coloridas demais, saias curtas, blusas e calças justas não são devidas. Também deve ter cuidado com a forma que canta e dança, para não expressar sensualidade e descaso.

Além de todos estes aspectos existe um que é o mais importante de todos: estar aos pés do Mestre. O ministro de música precisa ser uma pessoa de oração, de adoração, de estudo bíblico, de busca freqüente aos sacramentos da eucaristia e reconciliação, ter amor e devoção a Maria, fazer parte de um grupo de oração ou comunidade.

Peçamos ao Senhor a graça de ser como Davi, cheio da sua unção, capaz de expulsar todo o mal e acalmar os corações aflitos através do ministério de música. Bendito seja Deus para sempre!

Escola de Formação Shalom

http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=971