sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

PRÉVIA DE UM ANO NOVO...

Ano Novo, tempo novo, vida nova, um momento de confraternização universal e esperança, esperança esta, de adentrar em mais um ano de vida, de sonhos e realizações. Sonhar nem sempre é surreal, muitas vezes nossa força de vontade ultrapassa qualquer desafio afim de realizar conquistas, tudo que não foi póssivel neste ano passado, que seja transformado neste próximo ano, com exatidão e certeza de que o mesmo será concreto. 




Que a paz do ano novo esteja com você, durante o ano todo, todos os anos em sua alma e coração, que expresse sem olhar a quem e saiba que dividindo-a se multiplicará.

Paz e Bem!!! 

Produção visual: Thiago Aquino
Texto: Rafael Gomes

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

4º DOMINGO DO ADVENTO


O Evangelho neste domingo, está no relato de Lucas 1,39-45

39. Naqueles dias, Maria partiu apressadamente para a região montanhosa, dirigindo-se a uma cidade de Judá.
40. Ela entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel.
41. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou de alegria em seu ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo.
42. Com voz forte, ela exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!
43. Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me visitar?
44. Logo que a tua saudação ressoou nos meus ouvidos, o menino pulou de alegria no meu ventre.
45. Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!”.


Irmãos, e eis que se aproxima o dia do Salvador, o dia do nascimento do menino Deus, a representação terrena da Divindade, ou como diria um compositor cristão “o rosto humano de Deus”.

Nós católicos celebramos o 4º domingo do advento e, ao acendermos a última vela da coroa, lembramos de Maria, a menina mulher que ficou cheia do Espírito Santo, pronta para conceber Jesus, o nosso Cristo.

Durante todo o advento, durante os 4 domingos, nossas celebrações lembram fatos importantes que antecederam a chegada de Jesus e, através desses fatos, somos chamados a reflexão de atos necessários para nossa vida cristã.

Na primeira semana, somos chamados a preparar nossos corações, nossa “casa” espiritual deve estar cheia de esperança. É a espera nas promessas de Deus.

Na segunda semana, passamos a viver mais intensamente essas promessas. Somos chamados a refletir na vinda do Messias, na vinda do menino Deus. É tempo de conversão. E a liturgia a nós apresentada lembra isto intensamente, pois que passamos a ver a importância da figura de João, o Batista, que converteu e batizou milhares, anunciando com vigor a Vinda do Salvador. É tempo de reconciliação, de prepararmos mais um pouco nossos corações, agora focando no sacramento da confissão.

Na terceira semana, passamos a contemplar o “sim” de Maria. Representa a fé no Senhor, a fé que devemos ter. Crer não é ter fé. Fé é andar sob “as águas”, é atender prontamente o chamado de Deus e dizer “sim”. Maria que sempre esteve nos braços de Deus, preparada para tão importante momento, não hesitou e diante do anuncio de Deus feito pelo Anjo e falou “faça-se em mim a tua vontade”.

 

Neste quarto domingo, nesta semana em que celebraremos a grande festa do Senhor, a liturgia nos chama a nos doarmos. Nos chama a abrir nossos corações e irmos ao encontro do irmão necessitado em seu auxílio, levando nossos préstimos, nossa força.
O Evangelho deste domingo diz que Maria ao saber que sua prima iria também dar a luz a uma criança, e que já estava no adiantar de 6 meses de gestação, saiu depressa ao seu encontro. A prima de Maria já era de bastante idade quando deu a luz a João. Se uma gestação dessas aos nossos dias já é preocupante, imaginemos então naquela época, em uma cidadela sem recursos, somente o povo e suas orações. Maria então vai a outra cidade, atravessando montanhas. Mas o certo é que Maria não temeu a noite nem o dia, o frio ou calor do deserto, o fato de estar sozinha e, principalmente, se empenhar num trajeto que era por demais perigoso e lendo as escrituras sabemos que o era. Maria estava com Deus, ela estava cheia do Espírito Santo, e não se fez de rogada. Saiu logo ao encontro de Isabel e foi anunciar a boa-nova. “Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre”, disse Isabel a sua prima Maria quando esta chegou à sua casa.
Então, que neste 4º domingo nos espelhemos em Maria, levando auxilio aos necessitados, driblando dificuldades e vencendo desafios sem desistências.
Rafael Gomes.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A COROA DO ADVENTO

O que é?


A coroa do Advento é um sinal importante deste tempo que, como todo símbolo, nos fala forte através dos seus elementos: círculo, da luz, ramos e das ações simbólicas que a compõem. Pode ser feita de diversas formas, desde que mantenha os elementos essenciais. Algumas comunidades fazem coroas grandes, por causa do tamanho da assembléia, outras fazem a coroa no chão, outras com a base de metal ou de madeira. Isso tudo pode variar conforme as possibilidades, as necessidades e a criatividade da comunidade.



Elementos essenciais

1.A forma circular - Sem começo e sem fim. A circularidade está ligada à perfeição. O redondo cria harmonia, junta, une. Lembra ainda, para nós, que somos integrantes de um mundo circular onde o processo do universo e da vida é cíclico: o ciclo do ano, do tempo, o ir e vir da história, sempre marcado pela presença daquele que é a Luz do mundo.



2. As velas - Nos países do norte da Europa, durante o inverno, as noites são mais longas que os dias e a luz do sol brilha pouquíssimo, quando não fica totalmente escondido pelas nuvens. Por isso, lâmpadas, velas são indispensáveis e muito apreciadas. Mesmo para nós, que somos cumulados com a luz do sol, a luz da vela tem muito significado.



3. No Advento, a cada Domingo acende-se uma vela da coroa. De uma a uma, a luz vai aumentando, até chegar na grande festa da Luz, que proclama Jesus Cristo como Salvador, Sol do nosso Deus que nos visita, que arma sua tenda entre nós (Cf. Jo 1, 1-14).



4. Quanto à cor das velas, normalmente é usada a vermelha que, em quase todas as partes do mundo, tem o significado do amor. No Brasil, somos marcados profundamente pelas culturas indígena e afro, onde o brilho das cores, da festa, da dança, da harmonia com o universo, está presente de uma maneira esplendorosa e reveste as celebrações.



Dessa forma, temos o costume de utilizar, na coroa, velas coloridas, uma de cada cor. Não ajuda muito associar a cor das velas com temas (penitência, esperança, alegria...). O que importa é a luz.



5. O verde - É sinal de vida. Nem tudo está morto, há esperança. Mesmo nos países tropicais, quando tudo está seco, sedento, com a chuva a vida brota, tudo fica verde e traz a esperança dos frutos e anuncia a vida.



Origem

A coroa surgiu na Alemanha, no século XIX, mais exatamente nas regiões evangélicas, situadas ao norte. Os colonos, para comemorarem a chegada do Natal, a noite mais fria do ano, acendiam fogueiras e sentavam- se ao redor. Mais tarde, não podendo acendê-las dentro de casa, tiveram a idéia de tecer uma coroa de ramos de abeto (uma espécie de pinheiro), enfeitando-a com flores e velas.



No inverno rigoroso dos países frios, todas as árvores perdem suas folhas, somente os pinheiros resistem, sendo, dessa forma, um sinal de que a natureza não morreu totalmente.



No início do século vinte, os católicos adotaram o costume de colocar a coroa nas suas igrejas e casas. No Brasil, o uso certamente provém dos missionários que vieram da Alemanha, ou de brasileiros que, tendo conhecido o uso da coroa na Europa, a introduziram nas comunidades.



Recomendações

É preciso manter os elementos essenciais (forma circular, ramagem natural, quatro velas). Sem eles, a coroa perde sua característica, deixando de ser a coroa do Advento.



Não utilizar elementos artificiais! Folhagens de papel ou de plástico e pisca-pisca não são símbolos, pois não são verdadeiros. Para Deus, apenas o natural, o belo, o verdadeiro.



E preciso ritualizar! Fazer um bonito rito de acendimento, como o proposto abaixo. Sem ritualizar, a coroa se tornará apenas um belo enfeite... (veja o rito que propomos no quadro abaixo)



Fonte: http://www.loreto.org.br/dez2005_advento.asp


Rafael Gomes