sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Formação para músicos religiosos já!!

É fato que a igreja precisa de músicos. A participação destes é imprescindível para o andamento das celebrações; a música acompanha os ritos e às vezes é o próprio rito.

Há na igreja outras pastorais de grande importância também. Por exemplo, a catequese em todas as suas vertentes e os acólitos e ancilas. Para cada pastoral há um tipo de formação específica, ou seja, se eu quero ser catequista, tenho que passar por uma formação; se eu quero ser coroinha, devo passar por formações e avaliações. Isso não acontece na pastoral da música. É uma pena. Não digo formação musical, apenas esta não é tão relevante, digo, formação pastoral, liturgica e até catequética. Qualquer pessoa, desde que queira, pode começar a cantar em missas. Isso não é ruim. Não quero que pensem que sou contra novos membros, novos músicos, ou algo assim. Quanto mais, melhor! Desde que estejam preparados para a missão. Deus capacita, mas usa material humano para tal feito. Não vai abrir a cabeça de ninguém e enfiar tudo o que precisa saber para que desenvolva bem seus dons em favor da igreja e do povo de Deus.

O músico religioso é muito mais. É catequista, é missionário, é modelo, é mediador pela música entre os celebrantes e o mistério celebrado; não é protagonista, não é o centro, mas deve indicar o centro.

Por isso deve ser bem instruído. Uma formação é necessária. Aos que entram e aos que já estão. Uma espécie de nivelamento para que todos possamos cantar a mesma canção de amor e paz, adoração e louvor. Ao Deus que nos criou, louvor e glória.

Abraço a todos

Fernando Lima

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

MISSA NÃO É SHOW!

(Luiz Carvalho - Fundador da Comunidade Recado)

“O canto e a música desempenham sua função de sinais de maneira tanto mais significativa por ‘estarem intimamente ligados à ação litúrgica’, segundo três critérios principais: a beleza expressiva da oração, a participação unânime da assembleia nos momentos previstos e o caráter solene da celebração. Participam assim da finalidade das palavras e das ações litúrgicas: a glória de Deus e a santificação dos fiéis” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1157).

Não pretendo fazer aqui um tratado de liturgia, apenas darei algumas dicas sobre a postura do ministério de música em animações litúrgicas, especialmente nas Celebrações Eucarísticas.

Na Santa Missa, o presidente é o sacerdote; portanto, antes de toda e qualquer celebração, converse com o padre e exponha o que o ministério preparou em unidade com a equipe de liturgia.

Sei de toda a complexidade e até das diferentes interpretações sobre a liturgia que alguns padres dão; em todo o caso, vale a máxima: “Quem obedece não peca”. Portanto, consulte-o e obedeça-lhe.

Se você tiver conhecimento o bastante sobre o assunto e abertura com o sacerdote, poderá defender sua opinião; o diálogo nos faz crescer. Mas converse em outro momento, não poucos minutos antes do início da celebração.

Na Celebração Eucarística, a música deve contribuir para o engrandecimento e a profundidade dos momentos litúrgicos; por isso, cada canção precisa se encaixar com o momento certo e acompanhar os tempos litúrgicos.

Santa Missa não é show! Não chame a atenção do povo para si ou para seu grupo musical. Na Eucaristia, Jesus é o centro. Não desvie a atenção das pessoas com “caras e bocas” durante a interpretação de uma música, nem na execução de um solo instrumental. Tampouco converse durante a Celebração Eucarística, escolha antecipadamente as músicas e seus respectivos tons. Se houver extrema necessidade de algum diálogo, faça-o da forma mais discreta possível. Nada mais desagradável do que um ministério se entreolhando com ar desesperado, de: “Qual a próxima música?” ou “Qual o tom?”.

Não use, durante a Missa, roupas com cores fortes ou estampadas, a não ser que você seja convocado de surpresa e não tenha condições de se trocar. Também não use, de jeito nenhum, roupas sem mangas, decotadas, transparentes ou bermudas durante a Celebração Eucarística.

Escolha os cânticos de acordo com as leituras e o tempo litúrgico. Não se pode cantar os “hits”, a não ser que se encaixem com o tema da celebração.

Peça aos músicos que toquem de forma harmônica e com um volume que favoreça a oração. Já vi muitas vezes sacerdotes e até bispos serem “martirizados” pelo alto volume dos instrumentos, inclusive da bateria, montados a menos de um metro de seus ouvidos, em palcos pequenos.

Não use a harmonia mais complicada que você sabe tocar. Nas celebrações, precisamos ajudar o povo a rezar as canções. Acordes muito dissonantes não são os mais indicados nessas ocasiões. Cuidado para não fazer das Missas uma “válvula de escape” para seu desejo de tocar no “Free Jazz Festival” ou no barzinho mais “out” de sua cidade.

Ensaie com os fiéis antes da Missa. Ensine-lhes os cânticos novos e motive-os a rezar com eles.

Algumas fórmulas da Santa Missa, como o “Cordeiro de Deus”, não podem ser modificadas. Estude liturgia! Em liturgia não dá para improvisar.

Não queira ser um ministro de música “garçom”, que apenas serve aos outros o banquete. Participe ativamente de cada momento da Celebração, sente-se à mesa. Você também é um “feliz convidado para a Ceia do Senhor”.

Se você é animador de música na liturgia, não multiplique as palavras. Não queira fazer uma homilia a cada música, nem queira roubar o papel do comentarista.

Texto disponível em:

http://www.portaldamusicacatolica.com/luiz_carvalho_08.asp

Luiz Carvalho - luizcarvalho@recado.org.br
Fundador da Comunidade Recado -
www.recado.org.br

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

NOVO E-MAIL!!!

Queridos amigos, temos um novo endereço de e-mail, desconsiderem o antigo!!
Para entrar em contato conosco o endereço é: anunciartegrupo@hotmail.com

Obrigado
Abraço a todos!!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Missão dos músicos litúrgicos

Para ser um ministro de música não basta conhecer a animação litúrgica ou estar inserido em uma comunidade de crescimento (ou somente participar de um grupo de animação litúrgica). O animador deve estar totalmente inserido na realidade pastoral e missionária da nossa Igreja.
Não é simplesmente cantar ou tocar; é estar consciente da dimensão da sua funçao/missão.


É importante que cada animador se pergunte: Que tipo de discípulo eu sou? Em meu canto ecôo a voz de Deus? Por meio da minha voz ou meu instrumento, a comunidade sente-se motivada a elogiar o Autor que age em mim? Ajudo a comunidade a rezar, a encontrar-se com Deus?

É fundamental que cada católico se pergunte: A quem eu represento quando canto ou toco?Será que eu estou colocando Jesus Eucarístico a minha frente? Ou eu estou querendo me colocar a frente Dele?


texto adaptado de "Dimensão litúrgica do canto", disponível em: http://www.cantemos.com.br
Imagem disponível em: http://fesq.sites.uol.com.br/sentir/sentir.html

sábado, 16 de janeiro de 2010

Parabéns Rafael!!

Aê! comemoramos este mês, no dia 13, o aniversário do nosso amigo Rafael, vocalista do grupo. Apesar dos contratempos, pudemos confraternizar e comemorar esta data. As fotos desta festa estão demorando mas não vou deixar de postar. Garanto que se demorar muito eu vou postar a única que eu tenho.
Parabéns, Rafael muitos anos de vida!!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Boas memórias

Parabéns Angelus Domini!
Gostei muito da festa, do bolo, do brigadeiro mas gostei mais ainda de reencontrar os velhos amigos, lembrar dos bons momentos, das músicas que apesar de antigas, ainda nos fazem bem.
Angelus Domini é fruto de um sonho que ainda não acabou, mas que se faz vivo na nova geração.
Que o grupo Angelus Domini possa continuar servindo a Deus com seu canto e sua vida, levando a mensagem divina a todos os povos.

Com essa história de ficar lembrando de coisas antigas queria fazer um desafio para todos, de qualquer grupo: Qual o episódio mais inusitado, engraçado ou estranho que você já passou enquanto desempenhava seus serviços musicais? Tem que ser verdade!! Vamos pensar numa premiação também! um cd ou dvd...
Posso dizer que tenho muitas histórias pra contar.
Espero colaborações!!
Abraço a todos
Fernando Lima

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Obrigado, Alessandro

Um grupo é como uma família. Numa família há pessoas com temperamentos diferentes, pensamentos diferentes, e metas também diferentes. Muitas vezes caimos no erro de pensar que nesta família todos comungam do mesmo ideal e querem seguir o mesmo caminho; assim a decisão de sair ou do grupo, (ou até mesmo de entrar no grupo) pode causar estranheza nos membros deste grupo-família.
A decisão da saída do Alessandro é decisão recente, mas que vez ou outra era comentada por ele a sua vontade de não mais continuar conosco (acho que desde junho, mais ou menos). Tal decisão, como qualquer outra, tem nosso respeito e aceitação.
Como já foi dito anteriormente em outra postagem de minha autoria, o grupo não mudará seus ideais nem seu objetivo primário de música litúrgica. Estando disposto a realizar as adaptações e modificações que lhe forem exigidas para melhor desempenho de suas funções.
Assim posso falar da importãncia do Alessandro para o grupo, que não é diferente da importância de qualquer outro, desde o mais antigo até o mais recente. A ele nosso agradecimento. Portas abertas sempre encontrará!
Esperamos que Deus seja o ideal de vida de cada um.
Por enquanto não haverá mais nenhuma alteração na formação.
Contamos com as orações de nossos amigos
Feliz Ano Novo para todos!
Fernando Lima - Grupo Anunciar-te