Grupo de música católica. Música para celebrações litúrgicas e religiosas, casamentos, bodas, encontros, retiros, etc.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
PRÉVIA DE UM ANO NOVO...
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
4º DOMINGO DO ADVENTO
39. Naqueles dias, Maria partiu apressadamente para a região montanhosa, dirigindo-se a uma cidade de Judá.
40. Ela entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel.
41. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou de alegria em seu ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo.
42. Com voz forte, ela exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!
43. Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me visitar?
44. Logo que a tua saudação ressoou nos meus ouvidos, o menino pulou de alegria no meu ventre.
45. Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!”.
Irmãos, e eis que se aproxima o dia do Salvador, o dia do nascimento do menino Deus, a representação terrena da Divindade, ou como diria um compositor cristão “o rosto humano de Deus”.
Nós católicos celebramos o 4º domingo do advento e, ao acendermos a última vela da coroa, lembramos de Maria, a menina mulher que ficou cheia do Espírito Santo, pronta para conceber Jesus, o nosso Cristo.
Durante todo o advento, durante os 4 domingos, nossas celebrações lembram fatos importantes que antecederam a chegada de Jesus e, através desses fatos, somos chamados a reflexão de atos necessários para nossa vida cristã.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
A COROA DO ADVENTO
A coroa do Advento é um sinal importante deste tempo que, como todo símbolo, nos fala forte através dos seus elementos: círculo, da luz, ramos e das ações simbólicas que a compõem. Pode ser feita de diversas formas, desde que mantenha os elementos essenciais. Algumas comunidades fazem coroas grandes, por causa do tamanho da assembléia, outras fazem a coroa no chão, outras com a base de metal ou de madeira. Isso tudo pode variar conforme as possibilidades, as necessidades e a criatividade da comunidade.
Elementos essenciais
1.A forma circular - Sem começo e sem fim. A circularidade está ligada à perfeição. O redondo cria harmonia, junta, une. Lembra ainda, para nós, que somos integrantes de um mundo circular onde o processo do universo e da vida é cíclico: o ciclo do ano, do tempo, o ir e vir da história, sempre marcado pela presença daquele que é a Luz do mundo.
2. As velas - Nos países do norte da Europa, durante o inverno, as noites são mais longas que os dias e a luz do sol brilha pouquíssimo, quando não fica totalmente escondido pelas nuvens. Por isso, lâmpadas, velas são indispensáveis e muito apreciadas. Mesmo para nós, que somos cumulados com a luz do sol, a luz da vela tem muito significado.
3. No Advento, a cada Domingo acende-se uma vela da coroa. De uma a uma, a luz vai aumentando, até chegar na grande festa da Luz, que proclama Jesus Cristo como Salvador, Sol do nosso Deus que nos visita, que arma sua tenda entre nós (Cf. Jo 1, 1-14).
4. Quanto à cor das velas, normalmente é usada a vermelha que, em quase todas as partes do mundo, tem o significado do amor. No Brasil, somos marcados profundamente pelas culturas indígena e afro, onde o brilho das cores, da festa, da dança, da harmonia com o universo, está presente de uma maneira esplendorosa e reveste as celebrações.
Dessa forma, temos o costume de utilizar, na coroa, velas coloridas, uma de cada cor. Não ajuda muito associar a cor das velas com temas (penitência, esperança, alegria...). O que importa é a luz.
5. O verde - É sinal de vida. Nem tudo está morto, há esperança. Mesmo nos países tropicais, quando tudo está seco, sedento, com a chuva a vida brota, tudo fica verde e traz a esperança dos frutos e anuncia a vida.
Origem
A coroa surgiu na Alemanha, no século XIX, mais exatamente nas regiões evangélicas, situadas ao norte. Os colonos, para comemorarem a chegada do Natal, a noite mais fria do ano, acendiam fogueiras e sentavam- se ao redor. Mais tarde, não podendo acendê-las dentro de casa, tiveram a idéia de tecer uma coroa de ramos de abeto (uma espécie de pinheiro), enfeitando-a com flores e velas.
No inverno rigoroso dos países frios, todas as árvores perdem suas folhas, somente os pinheiros resistem, sendo, dessa forma, um sinal de que a natureza não morreu totalmente.
No início do século vinte, os católicos adotaram o costume de colocar a coroa nas suas igrejas e casas. No Brasil, o uso certamente provém dos missionários que vieram da Alemanha, ou de brasileiros que, tendo conhecido o uso da coroa na Europa, a introduziram nas comunidades.
Recomendações
É preciso manter os elementos essenciais (forma circular, ramagem natural, quatro velas). Sem eles, a coroa perde sua característica, deixando de ser a coroa do Advento.
Não utilizar elementos artificiais! Folhagens de papel ou de plástico e pisca-pisca não são símbolos, pois não são verdadeiros. Para Deus, apenas o natural, o belo, o verdadeiro.
E preciso ritualizar! Fazer um bonito rito de acendimento, como o proposto abaixo. Sem ritualizar, a coroa se tornará apenas um belo enfeite... (veja o rito que propomos no quadro abaixo)
Fonte: http://www.loreto.org.br/dez2005_advento.asp
Rafael Gomes
sábado, 27 de novembro de 2010
Cantar o advento e o Natal do Senhor
a) Advento – inicia o Ano Litúrgico, prepara o Natal, a Manifestação do Senhor. É o tempo de “gestação”, de preparação próxima para a solenidade do nascimento do Salvador, e começa sempre no mesmo dia, após a festa de Cristo Rei, levando em conta que o Natal é celebrado sempre no dia 25 de dezembro. Consta de quatro domingos, sendo um tempo forte e cheio de apelos para acolher, promover e defender a vida. Tempo de escuta da Palavra, de vigilância atenta, de feliz expectativa pela vinda do Senhor. “Grávidos” de vida nova, esperamos a chegada do Salvador e suplicamos: “Vem, Senhor Jesus!” Como a Igreja canta o Advento? – Além de valorizar símbolos e gestos próprios deste tempo (a Palavra, a Coroa do Advento, a Novena do Natal, o uso da cor própria, celebrações de reconciliação, gestos de solidariedade...), os cantos e as músicas também são próprios e têm uma função importante, devendo expressar alegria e esperança, inspirados nos textos bíblicos que falam da vinda do Senhor, o Emanuel, Deus-Conosco. Os salmos responsoriais e a aclamação ao evangelho acompanham o sentido das leituras. Os ministros do canto não podem improvisar, mas devem escolher e preparar bem os cantos que mais estão em sintonia com a Palavra, o Tempo e os momentos rituais, dando destaque ao Ato Penitencial, ao Santo, à Aclamação Memorial, ao Cordeiro de Deus, algum refrão orante... Os instrumentos musicais sejam também silenciados, fazendo um acompanhamento mais suave e discreto. No Advento não se canta o Glória (Hino de Louvor), porque é tempo marcado pela sobriedade.
b) Natal – “A Palavra se fez Carne e habitou entre nós!” (Jo 1,14). O maior presente que o Pai nos deu foi seu Filho Jesus, que sendo Deus, se fez homem, vestindo a fragilidade de um Menino. Com o seu nascimento, a salvação entra definitivamente em nossa história, culminando na sua morte e ressurreição. Por isso, no Natal já celebramos o Mistério Pascal inteiro. Deus se torna humano para nos divinizar. Mistério admirável, que não cabe em palavras, por isso no Natal nossa voz canta emocionada as canções mais ternas, antigas e sempre novas, que falam ao coração. Cristo é o nosso “Sol Invencível”, aquele que venceu as trevas, e cuja luz brilhou na noite escura... Com a Encarnação de Jesus, Deus nos devolve o paraíso, tornando-o novo. O Natal, onde o rosto e o coração de Deus se tornam visíveis em Jesus, é a festa do amor, da compaixão e da fraternidade universal, fazendo-nos acolher o outro como irmão, como presente de Deus para nós. Como a Igreja canta o Natal? – São muitos os símbolos natalinos que expressam o mistério que celebramos (o presépio, o Menino Jesus, luzes e flores, procissões, incenso, sinos, a cor branca, confraternizações...) O mais importante é a Eucaristia, onde, sempre de novo, a Palavra se faz Carne e habita entre nós. Os cantos natalinos não são todos apropriados para a Liturgia... Estes devem ter inspiração bíblica, falar do sentido do Natal, estar de acordo com o momento ritual da celebração. Um dos cantos mais importantes neste tempo é o “Glória”, cantado pelos anjos na noite de Natal. Cantemos a alegria da boa notícia: em Jesus Deus visita e salva seu povo!
c) O tempo do Natal se prolonga até a Epifania (Manifestação do Senhor) (entre 2 e 8 de janeiro), concentrada na adoração dos magos: “Será manifestada a glória do Senhor e todo o universo verá a salvação de Deus.” (Is 40,5) Também é chamada “Festa da Luz”, por ser uma contemplação do Cristo como luz das nações. A festa do Batismo (domingo após a Epifania), encerra o ciclo do Natal: “Este é meu Filho muito amado. Ouvi-o!”(Mt 3,17) Há um rico simbolismo nestas festas litúrgicas, também muito populares entre nós: sentido de busca, oferta, adoração, luz, bênção das águas, batismo de adultos e muitos outros, deixados à criatividade das equipes, lembrando sempre que os cantos devem expressar o mistério celebrado. “Senhor, que a tua páscoa seja contínua!” (R. Schutz)
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
""VIVER PRA MIM É CRISTO""
Bom o que acham de aproveitar 5 minutos de sua vida em meditação/oração, vivendo para Cristo, não desistindo das batalhas da vida ou refletindo o sentido da mesma...
Espero que tenha motivado a todos a nunca desistir, pois, viver em Cristo é um ganho infinito.
" COMO DIZIA MARIO QUINTANA, SE TIVER DE ESQUECER ESQUEÇA, MAS QUE SEJA BEM DEVAGAR "
Abraços,
Rafael Gomes.
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=23xwC5QVKg4&feature=related
domingo, 14 de novembro de 2010
Prepare-se para o serviço ao povo de Deus
terça-feira, 2 de novembro de 2010
domingo, 31 de outubro de 2010
Missa na comunidade Nossa Senhora Aparecida
sábado, 30 de outubro de 2010
Dia de de todos os Santos
Nossa vida deve ser uma resposta ao chamado de Deus.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Anunciar-te na festa de N. Sra. Aparecida
Encontro de Formação com a Pastoral da Música
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Lidando com as divisões no Ministério de música
Assim, podemos dizer, é o nosso ministério de música. Nele temos a cabeça, os outros membros, órgãos vitais, partes internas que nunca aparecem ou são expostas, enfim, cada um tem a sua função e formas bem definidas.
Quando alguma coisa não funciona bem neste "corpo" ou quando algo está fora do lugar, nós abrimos brechas que podem trazer sérios problemas para a saúde do nosso ministério.
Quando sentimos alguma dor, é necessário parar o que estamos fazendo, ir ao médico e verificar as causas da dor. Isto fará com que tenhamos o diagnóstico e, em seguida a receita certa para combatermos a doença e, conseqüentemente, seremos aliviados de toda dor.
Aqui é preciso esclarecer algo muito importante: o nosso ministério não pode ser rico em divergências, senão ele será um corpo doente, onde por alguma razão os órgãos não funcionam como deveriam, onde um problema segue outros secundários. O nosso "corpo" é por si só rico em diversidades. Como dissemos, cada órgão, parte, membro, tem sua forma e função específica, e por isso, são diferentes.
As diferenças são riquezas e não barreiras. Partindo delas, encontraremos o melhor caminho para a unidade. Respeitando quem pensa diferente, acolhendo quem tem a coragem de questionar e, em conjunto discernir, com muita oração, o melhor caminho. Se isso acontecer, não daremos lugar à divisão, mas valorizaremos a nossa diversidade.
Somos um corpo. Dentro de um corpo não pode haver divisões, pois a nossa divisão vem do diabo e a nossa diversidade vem de Deus!
A harmonia no corpo é obra do Espírito Santo de Deus! Por isso, precisamos estar cheios do Espírito Santo.
Que o Espírito Santo ilumine e abençoe o seu ministério!
Unidos pela missão!
Márcio Todeschini - Ministério de música Canção Nova
Texto disponível em
http://www.cancaonova.com/cnova/ministerio/temp/inf_txt.php?id=1984
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
TÉCNICAS VOCAIS E SUAS PROPRIEDADES
Conceito - Técnica Vocal:
É um conjunto de movimentos fisiológicos, selecionados, ordenados e sistematizados para o fim artístico. Se faz necessário obter a independência dos músculos vocais para assegurar a perfeição deste mecanismo.
A técnica vocal consiste no uso da voz e baseia-se basicamente em: Exercícios de relaxamento, respiração e o bom uso da caixa de ressonância.
A altura vocal:
Está na dependência do número de vibrações duplas na unidade do tempo, ou seja, da freqüência. É a qualidade que permite classificar os sons em grave, médios e agudos. Quanto maior a freqüência, mais agudo é o som, quanto menor a freqüência mais grave será o som. É medido em Hz (Hertz) ou ciclos por segundos.Basicamente um clima alegre é passado através do uso de tons mais agudos com maior gama tonal. Por sua vez um clima mais triste ou melancólico, é passado com o uso de tons mais graves.
Intensidade:
Um tanto difícil para ser trabalhado. O controle da intensidade requer a consciência da exata dimensão do outro, um perfeito controle da voz no espaço, já que uma intensidade fraca não atinge o ouvinte e uma intensidade muito forte o invade. Depende da amplitude da vibração. É a qualidade que permite distinguir sons fracos de sons fortes. Quanto maior a amplitude mais forte será o som, quanto menor a amplitude mais fraco é o som. É medido em decibél (dB).
Timbre:
É responsável pela qualidade do som. É a qualidade que permite diferenciar dois instrumentos musicais, por exemplo, quando produzem sons de mesma intensidade e altura. É o jogo dos harmônicos, modificado de acordo com a caixa de ressonância. É o colorido do som. É a qualidade do som, que nos permite reconhecer sua origem. É através dele que diferenciamos o som dos vários instrumentos.O timbre está relacionado com a série harmônica, produzida pelo som emitido.
Permite a identificação da pessoa que está falando. A voz possui uma qualidade diferente de acordo com a idade, sexo, características do indivíduo. Depende da caixa de ressonância, de sua constituição anatômica e das alterações que possam existir. Depende também dos produtores, vibradores e articuladores.
Duração:
É o tempo de uma nota ou pausa.
As características secundárias são:
Velocidade, claridade, extensão, vibrato, modulação, ritmo e expressão.
Fonte: http://www.corais.mus.br/tecnica_vocal/tecnica_vocal.htm#auditivo
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Cuidados com o violão
2) Nunca deixe seu instrumento no sol, mais precisamente em ambiente que se encontra em altas temperaturas, com muito calor. O calor irá empenar o braço do instrumento.
3) Nunca deixe seu instrumento na chuva (se deixar, nunca o seque no sol, como citado acima). A chuva ou até mesmo o sereno irá prejudicar as partes elétricas do instrumento e as cordas. Sabe-se que em regiões com muita umidade, há uma grande dificuldade de afinação.
4)Mantenha seu instrumento sempre limpo e nunca deixe derramar nenhum liquido sobre ele.
5)Use apenas uma flanela seca e limpa para limpar seu violão; nunca passe nele nenhum produto.
6) Use cabos e conectores de qualidade, e nunca pise sobre eles. Ao enrolar os cabos para guardar, siga as formas de enrolamento que vieram quando novos.
7) Nunca coloque nenhum peso ou objeto em cima do violão.
8)Nunca deixe seu violão cair ou bater em algum lugar. Quando for transportar tenha muito cuidado.
9)Quando for trocar as cordas não tire todas as velhas e recoloque as novas, troque uma por uma.
10)Se você comprar um violão que use cordas de nylon NUNCA coloque cordas de aço e vice-versa.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Festa de Nossa Senhora Aparecida
Nossos agradecimentos a Alessandro Silva
domingo, 26 de setembro de 2010
DEUS PODE!!!!
Deus reconstrói.
Quando se acabam as forças,
Deus renova.
Quando é inevitável conter as lágrimas,
Deus dá alegria.
Quando não há mais amor,
Deus o faz nascer.
Quando a maldição é certa,
Deus transforma em benção.
Quando parecer ser o final,
Deus dá novo começo.
Quando a aflição quer persistir,
Deus nos envolve com a paz.
Quando a doença assola,
Deus é quem cura.
Quando a aflição quer persistir,
Deus nos envolve com a paz.
Quando a doença assola,
Deus é quem cura.
Quando tudo parece se fechar,
Deus abre uma nova porta.
Quando você diz: não vou conseguir,
Deus diz: Não temas, pois estou contigo
“ NÃO TEMAS, POIS ELE ESTÁ CONTIGO”
Bom final de semana para todos.
Abraços.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Arcanjo Gabriel - '' HOMEM DE DEUS ''

São Lucas disse: "Foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia, a uma virgem chamada Maria, e chegando junto a ela, disse-lhe: "Salve Maria, cheia de graça, o Senhor está contigo". Ela ficou confusa, mas disse-lhe o anjo: "Não tenhas medo, Maria, porque estais na graça do Senhor. Conceberás um filho a quem porás o nome de Jesus. Ele será filho do Altíssimo e seu Reino não terá fim".
Segundo a tradição, Gabriel e seus anjos são os mensageiros das boas notícias, nos ajudam a dar bom rumo e direção à nossa vida, nos dão compreensão e sabedoria. É a ele que recorremos quando necessitamos desses dons.
Fonte: http://www.portalangels.com/gabriel.htm
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Convite da pastoral da música - PARÓQUIA DE SÃO JOSÉ (para membros do grupo e interessados)
Será realizada em nossa paróquia uma FORMAÇÃO LITÚRGICA PARA MÚSICOS DA PARÓQUIA.
DATA: 26/09 (PRÓXIMO DOMINGO)
HORÁRIO: DAS 14h até as 17h30
LOCAL: SALÃO PAROQUIAL
É bom e proveitoso que todos participem para esclarecer dúvidas e aprender novas coisas!
RESPONSÁVEIS:
Elme Lima - Coordenadora da Pastoral da Música
Geraldo - Formando Claretiano responsavel pela Pastoral da Música
Jâneo - Profº de música e músico na Paróquia
disponível em http://grupoangelusdomini.blogspot.com/
domingo, 19 de setembro de 2010
Grito silencioso
Esta música, Grito silencioso, apesar de ter sido gravada há alguns anos é ainda atual.
disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=PXTeqJsErWo
sábado, 18 de setembro de 2010
"Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". (Mt 18,22) Por: Chiara Lubich
"Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Esta frase relembra o cântico bíblico de Lamec, um descendente de Adão: "Se Caim for vingado sete vezes, La-mec o será setenta e sete vezes" (Gn 4,24). Começa assim a difusão do ódio no relacionamento entre os homens do mundo inteiro, avolumando-se como um rio na cheia. Jesus contrapõe a essa difusão do mal o perdão sem limites, incondicional, capaz de romper a espiral da violência. O perdão é a única solução capaz de conter a desordem e abrir, para a humanidade, um futuro que não seja a autodestruição.
"Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Perdoar. Perdoar sempre. O perdão não é esquecimento, que, muitas vezes, significa não querer encarar a realidade. O perdão não é fraqueza, que significa não considerar uma ofensa por medo do mais forte que a co-meteu. O perdão não consiste em achar sem importância o que é grave ou como um bem o que é mal. O perdão não é indiferença. O perdão é um ato de vontade e de lucidez, e, portanto, de liberdade, que consiste em acolher o irmão e a irmã do jeito que eles são, apesar do mal que nos possam ter causado, da mesma forma como Deus acolhe a nós, pecadores, apesar dos nossos defeitos.
O perdão consiste em não responder à ofensa com outra ofensa, mas em fazer aquilo que diz Paulo: "Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal pelo bem" (Rm 12,21). O perdão consiste em você abrir, para quem o prejudica, a possibilidade de estabelecer um novo relaciona-mento com você e, portanto, para ele e para você, a possibilidade de recomeçar a vida, de ter um futuro no qual o mal não tenha a última palavra. "Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes".
Como faremos, então, para viver esta palavra? Pedro tinha perguntado a Jesus: "Quantas vezes terei de perdoar o meu irmão?" Jesus, ao responder, pensava, portanto, principalmente no relacionamento entre cristãos, entre membros da mesma comunidade. Por isso, é antes de tudo com os outros irmãos e irmãs na fé que se deve agir dessa forma: na família, no trabalho, na escola ou na comunidade à qual pertencemos. Sabemos o quanto, muitas vezes, queremos devolver a ofensa sofrida com um ato ou uma palavra à altura.
Sabemos também que, pelas diferenças de temperamento, por nervosismo ou por outras causas, as faltas de amor são frequentes entre as pessoas que vivem juntas. Pois bem, é preciso lembrar-se de que só uma atitude sempre renovada de perdão pode manter a paz e a unidade entre os irmãos. Haverá sempre a tendência de pensar nos defeitos das irmãs e dos irmãos, de recordar o seu passado, de pretender que sejam diferentes. É preciso adquirir o hábito de vê-los com olhos novos, de vê-los novos, aceitando-os sempre, logo e totalmente, mesmo quando não se arrependem. Podemos pensar:
"Mas isso é difícil!" Não há dúvida. Mas justamente aqui está a beleza do cristianismo. Não é por acaso que somos seguidores de Cristo que, na cruz, pediu perdão ao Pai por aqueles que o matavam, e ressuscitou. Coragem! Comecemos uma vida desse tipo, que nos garante uma paz jamais experimentada e muita alegria a ser descoberta.
Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em setembro de 1999.
Disponível em
http://www.cidadenova.org.br/RevistaCidadeNova/ArtigoDetalhe.aspx?id=4298
A responsabilidade de ser quem somos
Na maioria das famílias brasileiras, as crianças são batizadas quando crianças, algumas ainda recém-nascidas. Porém, isso não quer dizer que no futuro não se tenha mais o direito de escolha. Pra isso temos um sacramento complementar chamado Crisma. É nele que confirmamos o nosso credo e nos comprometemos com a Igreja.
Para cada escolha que fazemos há uma cobrança correspondente, há um compromisso implícito pelo qual respondemos diante dos homens e diante de Deus. E é bem verdade que não dá pra separar a vida em duas partes, uma que aceitou o compromisso e outra que não o fez. Não dá pra ser incoerente, rezando somente nos templos, por exemplo. Não é difícil escutar cobranças do tipo “você não é de igreja?”, “não é você que vive rezando?” e por aí vai.
Tudo isso aumenta ainda mais a responsabilidade, porque certamente as pessoas que nos rodeiam esperam muito de nós, como nós esperamos muito das pessoas nas quais acreditamos, mesmo sabendo que todos somos falhos. Devemos, portanto, compreender ambos os lados e tentar viver harmoniosamente, sendo exemplo, e compreendendo o que há de humano no próximo.
Abraço a todos
Fernando Lima
Carta aberta a Igreja do Brasil e a Juventude Brasileira,
Carta aberta a Igreja do Brasil e a Juventude Brasileira,
Com muita dor…
- Das coisas mais tristes hoje é ver o assassinato de grupos de jovens.
- Nossa juventude é mais eliminada pela violência do que se participasse de guerras.
- Falta muito para assumirmos Puebla, e sofremos por isso.
- A Igreja precisa ser povo, tem que ir à pobreza, isso cria mística!
- Igreja que reza, deve trabalhar com os pobres e pelos pobres.
- Este ano da juventude é um grande ato penitencial da Igreja, por não saber ouvir a juventude!
- Não podemos deixar cair os braços diante de tanta luta da vida contra a morte.
- Quando doente, lá em Mariana, pensava no tempo dos escravos, também da dizimação dos povos
indígenas, e eu tinha vergonha!
- Mas diante da vida sendo assassinada, Cristo vem para trazer mensagem: “vim para que
todos/as tenham vida”. Acreditar, lutar pela vida vivifica este mundo.
(Dom Luciano Mendes de Almeida, no 8° Encontro Nacional da PJ)
Texto disponível em:
http://leandrohubo.wordpress.com/2006/08/
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Dicas para equalização de microfones e violões

Sei que não sei muito, mas acho que posso ajudar mesmo assim.
Atalhos?
Quando a gente sai da infância, começa a achar histórias como a da Chapeuzinho Vermelho um tanto quanto bobas. A história de uma menina que desobedece as ordens de sua mãe e cai na conversa do Lobo Mau ainda pode servir para nós.
Todos os dias nos deparamos com situações onde háa possibilidade de escolha entre o caminho mais longo e o atalho proibido. Meu telhado é de vidro. Sei que também erro muito, mas isso também serve muito pra mim.
Pequenas mentiras, pequenos furtos, coisas que fazemos às escondidas, às vezes a sede de tirar vantagem em tudo, a competitividade e todas outras atitudes que tomamos para encurtar o caminho. Será que chegaremos ao final? Será que o resultado vale a pena? Porque certamente o atalho tem muito mais pedras e espinhos. Muitas vezes sofremos sem perceber que estamos andando em círculos, sem chegar a lugar algum. E muitas vezes não percebemos que o mau que nos rodeia está sempre tentando nos desviar para o seu lado.
Nós não somos maus! Saímos do coração de Deus e é pra lá que devemos voltar. E sinceramente eu não sei se há mais de um caminho.
Abraço a todos
Fernando Lima
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
10 dicas para um bom ensaio vocal
O ensaio deve fazer parte da rotina de todo ministério de música. Algumas pessoas têm uma visão fantasiosa a respeito dos músicos de sucesso supervalorizando a questão da INSPIRAÇÃO. Mas qualquer músico que se esforça para oferecer o melhor em seu ministério sabe que inspiração é importante, mas TRANSPIRAÇÃO é fundamental.
O ensaio é a hora da transpiração, de dedicar tempo e atenção para que a música na casa de Deus seja feita com qualidade. Já ouvi muitos comentários do tipo: "Nós ensaiamos tanto, mas nada dá certo!". Talvez o ensaio não esteja sendo feito de forma eficaz e foi pensando nisto que resolvi indicar alguns caminhos para que você chegue ao ponto que deseja. Vamos juntos!
1. REGULARIDADE
Procure fazer ensaios constantes, no mínimo uma vez por semana, isto é importante para integração musical e comunhão do grupo.
2. TEMPO
Uma duração ideal para um bom ensaio deve ser em torno de duas horas. É difícil conseguir resultados reais em menos tempo, se você quiser fazer um ensaio mais longo, dê um pequeno intervalo para água e descanso, precisamos lembrar que a voz é um instrumento delicado.
3. PRESENÇA
A presença no ensaio deve se tornar obrigatória, não é justo que o grupo todo ensaie e no momento da ministração seja prejudicado por um "penetra" que não ensaiou e nem se preparou, não é verdade?
4.ESTRUTURA
É importante ter um local específico para ensaio, um lugar quieto onde o grupo possa ter um pouco de privacidade. O ensaio vocal deve ser sempre acompanhado por um instrumento harmônico (teclado, piano, violão, guitarra) que garanta a afinação do grupo.
5. ORAÇÃO
É verdade que ensaio é ensaio, e não é o momento de fazer estudo bíblico e nem de orações sem fim, mas sem dúvida é importante orar no início do ensaio. Quando estamos trabalhando na obra de Deus muitas lutas surgem e precisamos lembrar que não é contra carne nem sangue que devemos guerrear, mas contra principados e potestades (Ef 6:10-18).
6. AQUECIMENTO
Pense na voz como parte de seu organismo. Quando você abre os olhos de manhã, logo pula da cama e sai correndo pelo quarteirão para se exercitar? Claro que não! Da mesma forma a voz precisa se espreguiçar, precisa acordar, precisa aquecer. Exercícios de relaxamento, de respiração e alguns vocalizes tem esta função na técnica vocal. O grupo, ou alguém do grupo, precisa investir em uma boa aula de técnica vocal.
7. MATERIAL VISUAL
Todo material escrito ajuda na memorização. Se souber escreva os arranjos, se não souber, registre ao menos a letra e acordes do cântico e distribua cópias. Peça que as pessoas anotem o que está sendo combinado: onde abrir voz, variações de dinâmica, repetições, etc.
8. MATERIAL AUDITIVO
Se você vai ensaiar músicas já registradas em CD, leve a gravação para que todos ouçam o arranjo original. O desenvolvimento da percepção musical é imprescindível para o bom cantor.
9. ORGANIZAÇÃO
O ensaio precisa ter direcionamento, é bom que o repertório e o roteiro do ensaio estejam pré-definidos. A equipe deve ser agrupada com alguma lógica: homens e mulheres, por naipes (sopranos, contralto, tenor, baixo), ou da maneira que você achar melhor, mas faça desta divisão algo automático na cabeça do grupo.
10. PERSEVERANÇA
Tenha paciência e não desista. Medite em II Pedro 1:5-8. O ensaio é uma semeadura, nem sempre colhemos os frutos instantaneamente, mas o nosso trabalho não é vão no Senhor!
Deus abençoe!
Mirella de Barros Antunes é professora de prática vocal, teoria e percepção.
Artigo disponível em: http://www.ronaldobezerra.com.br/?t=artigosdetalhes&id=9
domingo, 11 de julho de 2010
Adoração e Vida em Maceió!!!
Haverá participação de bandas locais, como o Ministério JUES, do Vergel.
Para informações:
(82) 8876 5049
Ou no site
http://www.adoracaoevida.com/eventos/
Esperamos nos encontrar lá!
segunda-feira, 10 de maio de 2010
O músico e a missa

A música, como já vimos em postagens anteriores, tem muitas funções na igreja e causa efeitos muito bons nas pessoas, como relaxamento, interiorização, motivação além de animar e aliviar o estresse. Isso é uma coisa boa, principalmente para quem se dispõe a evangelizar e ajudar as pessoas a se encontrarem com Deus através dessa arte e para e para o próprio musico que quer se encontrar com Deus. Sendo assim, cada um de nós, músicos religiosos, temos grande responsabilidade quando se trata do desempenho das nossas funções na Igreja. Porém, aqui podemos identificar um problema que frequentemente pode ser observado em nossas paróquias: há músicos que não participam da vida da comunidade, limitando-se ao dia em que vai tocar ou cantar a celebração. Este é um problema muito comum. Cada membro do grupo deve ter sua consciência. Desde o(a) coordenador(a) ao recém integrado.
Aprendemos desde a catequese (inclusive a crismal) que devemos participar das missas aos domingos e dias santos, (inclusive que se deve confessar para voltar a comungar, quando faltamos a uma missa). Mas quando estamos engajados parece que as regras são menos graves para nós. É justamente o contrário! Pois, "A quem muito foi dado, muito será cobrado". (Lc 12, 48).
Nada substitui a missa. Não se devem marcar ensaios, apresentações, animações de encontros etc, que venham a impedir a nossa participação na celebração mais importante para a vida do católico. independente do horário e do local( capela, outras paróquias, etc) que participe, desde que participe. Uma vez que a missão da música na liturgia é elevar a comunidade ao céu, devemos estar alimentados da graça, da palavra e da eucaristia para que isso aconteça.
Assim cada um de nós pode verdadeiramente oferecer o melhor que há em nós. Cada um de nós pode estar mais intimamente unido a Deus.
Que a nossa música seja grande ferramenta de evangelização, mas que seja somente um detalhe na nossa relação com Deus.
Abraço a todos
Fernando Lima
Imagens disponíveis em:
http://servosdecristosacerdote.blogspot.com/2009/02/adoracao-eucaristica-das-40-horas.html
http://www.quebarato.com.br/classificados/aulas-de-violao-para-iniciantes__3053995.html
sábado, 8 de maio de 2010
Para Sempre - Drummond
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Do livro Alguma Poesia, 1930
Palavra de vida - Focolares
“Quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.” (Jo 14,21)
Palavra de Vida – maio de 2010
No último discurso de Jesus, é o amor que ocupa o centro: o amor do Pai pelo Filho, e o amor a Jesus, que consiste em cumprir os seus mandamentos.
Aqueles que escutavam Jesus não tinham dificuldades em reconhecer nas suas palavras um eco dos Livros sapienciais: “O amor é a observância de suas leis (Sb 6,18) e “facilmente é contemplada (a Sabedoria) por aqueles que a amam” (cf. Sb 6,12). E, sobretudo, o “manifestar-se a quem o ama” encontra um paralelo no Antigo Testamento em Sb 1,2, onde está escrito que o Senhor se manifestará àqueles que acreditam nele.
Ora, o sentido desta Palavra de Vida que propomos é: quem ama o Filho é amado pelo Pai, e é, por sua vez, também amado pelo Filho, que se manifesta a ele.
“Quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”.
Essa manifestação de Jesus, porém, exige que estejamos no amor.
Não é concebível um cristão que não tenha esse dinamismo, essa carga de amor no coração. Um relógio não funciona, não marca a hora – e nem se pode dizer que é um relógio – se estiver com a bateria descarregada. Assim, um cristão que não está sempre na disposição de amar não merece ser chamado de cristão.
Isso porque todos os mandamentos de Jesus se resumem em um único mandamento: o amor a Deus e ao próximo, em quem devemos reconhecer e amar Jesus.
O amor não é mero sentimentalismo: ele se traduz em vida concreta, no serviço aos irmãos – principalmente os que estão ao nosso lado –, começando pelas pequenas coisas, pelos serviços mais humildes.
Diz Charles de Foucauld: “Quando amamos alguém, estamos de verdade nele, estamos nele com o amor, vivemos nele com o amor, não vivemos mais em nós mesmos, somos “desprendidos” de nós mesmos, “fora de nós mesmos” (Charles de Foucauld, Scritti Spirituali, VII, Città Nuova, Roma 1975, p. 110).
E é por causa desse amor que uma luz abre caminho em nós, a luz de Jesus, segundo a sua promessa: “Quem me ama... me manifestarei a ele” (cf. Jo 14,21). O amor é fonte de luz: amando compreende-se melhor a Deus, que é amor.
E isso faz com que se ame ainda mais e se aprofunde o relacionamento com o próximo.
Essa luz, esse conhecimento amoroso de Deus é, portanto, a marca, a prova do verdadeiro amor. E ela pode ser experimentada de vários modos, porque em cada um de nós ela assume uma cor, uma tonalidade própria. Mas essa luz possui algumas características comuns em todas as pessoas: ela nos ilumina sobre a vontade de Deus, nos dá paz, serenidade e uma compreensão sempre nova da Palavra de Deus. É uma luz quente que nos estimula a caminhar na estrada da vida de modo cada vez mais rápido e seguro. Quando as sombras da existência tornarem o nosso caminho inseguro, e até mesmo quando ficarmos paralizados pela escuridão, essa Palavra do Evangelho nos lembrará que a luz se acende com o amor e que bastará um gesto concreto de amor, ainda que pequeno (uma oração, um sorriso, uma palavra), para nos dar aquele tanto de luz que nos permitirá seguir adiante.
Quando andamos de bicicleta à noite (nas bicicletas antigas, com dínamo), se pararmos de pedalar precipitaremos na escuridão; mas se recomeçarmos a pedalar, o dínamo produzirá a energia necessária para iluminar o caminho.
O mesmo acontece na nossa vida: basta reativarmos o amor, o amor verdadeiro, aquele que dá sem esperar nada em troca, para que se reacenda em nós a fé e a esperança.
Chiara Lubich
Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em maio de 1999.
Disponível em: http://www.focolare.org/articolopdv_prova.php?codart=7135
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Ninguém!
Ninguém deve viver sem amor. Ninguém.
Ninguém deve viver sem perdoar. Ninguém
Ninguém pode viver sem amar ninguém!
Alguém pode viver com ódio de alguém? — Ninguém!
Fernando Lima
sábado, 24 de abril de 2010
O medo e o pecado
Desde crianças aprendemos o que é pecado. Às vezes num exagero controlador nossos pais e mestres radicalizam e tudo o que não pode ser feito é chamado de pecado. Dizem: “vai deixar o Papai do céu triste”, e muitas vezes, isso funciona.
Em muitas outras famílias a criança é educada sem limites e até mesmo sem a noção de pecado. Na verdade, isso depende muito da profissão de fé de cada um. Cada família, em sua religiosidade e expressão de fé, tem seu modo de entender e explicar esse assunto.
Vejamos. Se acreditamos que tudo foi criado por Deus - inclusive o paraíso - e que o homem e a mulher que alí habitavam foram expulsos por sua desobediência, podemos entender que a desobediência, o pecado, desagrada a Deus e quem desobedece sofre consequências. Vivemos muito tempo sob esta visão. Muitas vezes fomos tão longe com nosso pecado que acreditamos que não havia como voltar. O medo das consequências, por tudo o que ouvimos em casa, na família, ou pela vivência religiosa e textos bíblicos que lemos sobre esse assunto, fez com que vivêssemos sempre à margem do amor de Deus.
Quero dizer que não há por que ter medo. Não esperem que eu diga que não existe pecado. Existe! Não agrada a Deus e sempre nos leva para longe do paraíso. Todo pecado é pecado. Mas sempre existe perdão. O perdão deve começar dentro e nós. Perdoamos a nós mesmos, perdoamos ao outro que pecou, e juntos pedimos perdão a Deus, sem medo.
Às vezes temos mais dificuldade de perdir perdão do que perdoar. Entretanto, não esqueça que todos estão sujeitos ao pecado e todos merecem o perdão, independente do erro cometido e de quem o cometeu.
O coração de Deus é amoroso. Cheio de misericórdia. Ele é um pai ansioso em nos abraçar. O pecado nos afasta de Deus e é isso mesmo o que desagrada a ele: a distância entre o Pai e seus filhos.
Ajudemos uns aos outros. Rezemos uns pelos outros e nos perdoemos. Certamente estaremos juntos no paraiso, contemplando e adorando o Deus de amor.
Abraço a todos
Fernando Lima
sábado, 17 de abril de 2010
Formação para ministérios de música
A música é um grande ministério capaz de realizar a união entre o sonho e a realidade, a razão e a emoção. É capaz de tocar as áreas mais profundas do coração do homem, enfim, ela é certamente, obra das mãos de alguém cheio de amor que pensa nos mínimos detalhes acerca dos alvos do seu amor, o homem.
O ministério de música tem a responsabilidade de resgatar a música de todas as distorções e do mau uso que fazem dela. O papel do ministro de música é de levar as pessoas a abrirem o coração ao louvor e a oração por meio da melodia e dos cânticos. Ministrar música é, sobretudo, ministrar o louvor ao Senhor. E como este é um ministério de louvor, os seus membros precisam ser cheios da unção de Deus, carregados da mensagem de amor que Deus tem para o homem, da mensagem do Pai para os seus filhos. Além disso, o ministro de música precisam também levar as pessoas a descobrirem o que há no mais recôndito dos seus corações, e fazê-los transbordar com seus corpos e suas vozes, um agradável louvor ao Senhor e uma explosão de verdadeiro e fraterno amor para com os irmãos. É preciso utilizar todos os recursos que a música possui para alegrar o coração de Deus e dos homens. Quando bem trabalhada e usada em todas as suas potencialidades, a música transforma o coração do homem, por isso é papel do ministro de música, descobrir uma forma de extrair dela o máximo de sua beleza e riqueza, a fim de encontrar e converter aqueles que, até então, só tinham ouvido algo vazio, sem mensagem de vida eterna.
A música, dentro da nova evangelização, é um meio eficaz para levar o amor de Deus aos corações sofridos, desanimados, cansados, perdidos e resgatá-los para Ele. O ministro de música tem como missão primordial evangelizar e a sua postura a de alguém que está continuamente em sintonia com o criador, pra que a música ministrada por ele, quer seja por meio da sua voz ou pela execução de seu instrumento, cumpra o objetivo de alegrar, de enternecer, de Fazer voltar o coração do homem para Deus, para as coisas verdadeiras.
Precisa ser plenamente consciente de que é apenas um pequeno instrumento nas mãos de Deus, de que é um servo de Deus, de que tem um chamado de Deus, de que possui um dom dado por Deus e de que este dom não é seu e sim Daquele que por misericórdia lho deu. E o deu para que o servisse, para que levasse o seu amor aos homens, para que levasse a verdade aos homens e a verdade os liberte. Os homens têm sede de Deus e estão cansados de ouvir música que não acrescentam em nada a eles, pelo contrário, tiram deles, tiram a sua dignidade, a sua pureza, a sua castidade, a vivência do amor verdadeiro, o respeito devido ao outro, que tiram deles a consciência necessária para ser feliz e fazer os outros felizes. Os homens não necessitam de mais uma música bela, mas de músicas cheias da unção de Deus, cheias de testemunho vivo do amor de Deus pelo seu povo. Músicas que façam a diferença, que os ajudem a buscar uma vida nova, que sejam profecias de Deus, que os curem, que os libertem de todo mal, que os ajudem a buscar a verdade pessoal e não a mentira, a fantasia, a ilusão, que os aprisionam e denigrem a sua verdadeira imagem que é a de Jesus Cristo, que sejam capazes de elevar os frascos, de aliviar a dor que muitos carregam em seus corações.
O ministro de música deve ser alguém que carregue em si uma forte experiência com o Senhor, porque possui a grande responsabilidade de ser canal para que a graça de Deus seja derramada em profusão na vida de seus filhos, ser canal da água viva que regará a vida de seus filhos, que dará vida verdadeira e em abundância à vida medíocre, mundana, sofrida de seus filhos.
O ministro de música precisa colocar totalmente à disposição de Deus este dom, precisa colocar nas mãos de Deus a sua voz, o seu instrumento, os seus acordes, porque não é chamado a utilizar a música como passatempo, para fazer um "show", para aparecer ou ser elogiado, mas para cumprir a vontade de Deus, para servir a Deus, para que Deus seja glorificado e amado, para ajudar a colocar o coração dos homens em sintonia com o de Deus. Quem deve aparecer é Deus e a sua verdade. A sua música deve ser ou deseja que seja uma profecia da própria vida, deve haver uma unidade entre aquilo que ele canta e aquilo que ele vive ou deseja viver. Somente assim será terra boa onde o Espírito Santo poderá produzir os seus frutos.
Existe um aspecto muito importante que não pode ser esquecido pelo ministro de música, que é a maneira como deve apresentar-se. Suas roupas devem ser sóbrias. Roupas coloridas demais, saias curtas, blusas e calças justas não são devidas. Também deve ter cuidado com a forma que canta e dança, para não expressar sensualidade e descaso.
Além de todos estes aspectos existe um que é o mais importante de todos: estar aos pés do Mestre. O ministro de música precisa ser uma pessoa de oração, de adoração, de estudo bíblico, de busca freqüente aos sacramentos da eucaristia e reconciliação, ter amor e devoção a Maria, fazer parte de um grupo de oração ou comunidade.
Peçamos ao Senhor a graça de ser como Davi, cheio da sua unção, capaz de expulsar todo o mal e acalmar os corações aflitos através do ministério de música. Bendito seja Deus para sempre!
Escola de Formação Shalom
http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=971