domingo, 29 de novembro de 2009

OPINIÃO


Por: Alessandro Oliveira*


Caríssimos irmãos,

Temos acompanhado nos últimos meses um embate entre as duas maiores emissoras do país, G e R. Tornou-se comum, em ambas, as ofensas à concorrente durante seus telejornais. As agressões estão se tornando cada vez mais frequentes e já chegou a outros meios de comunicação como a internet, por exemplo. Recentemente no Twitter diretor de um programa trocou farpas com apresentador da emissora rival.

Mas o que nos traz aqui à escrever sobre o assunto é que essa briga anda tomando rumos nada interessante aos religiosos deste país, pois, segundo uma das emissoras o problema é porque a rival não respeita e se incomoda com os protestantes (evangélicos).
O comentário foi infeliz, pois não se levou em consideração que em outros países existem sérios confrontos entre católicos e protestantes, e de várias religiões que não se entendem e o resultado são sangrentos confrontos entre seus seguidores.

Sabemos o poder que a mídia tem de influenciar a população e, por isso, queremos lembrá-los de uma coisa bem simples. Essa briga particular entre as duas emissoras não tem nada a ver com crença ou religião. Trata-se, única e exclusivamente de uma briga por audiência, caros amigos. É a audiência que damos a eles que os enriquecem, pois, quando o ibope de uma emissora está no auge, pode se cobrar mais alto o valor para veicular propagandas de produtos por exemplo. Estar na frente do ibope, atrai investidores e o "apoio" do governo.

Portanto, quando depararem-se nas ruas com debates sobre o assunto, não se deixem levar por um confronto religioso, pois ele não existe.

Para finalizar, digo que essa batalha travada pelas duas emissoras serviu pra nos mostrar que no Brasil a imprensa não é imparcial, e sim tendenciosa.


* Textos assinalados não compõe respectivamente a opinião deste grupo


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